Mas os vinicultores estão preocupados com uma praga que vem atacando as videiras.
O município de Mariópolis começa os preparativos para a 22ª edição da Festa da Uva, que será em janeiro de 2016. Segundo José Estanqueviski, da Comissão Central Organizadora, os setores envolvidos iniciam o trabalho cedo para definir as estratégias da festa, desde a programação de shows até a infraestrutura para os empresários e vinicultores que participam do evento.
O encontro na Câmara de Vereadores reuniu as entidades promotoras. Realizada todos os anos, a festa é um dos maiores eventos do município, permitindo a comercialização de toneladas de uva in natura e produtos coloniais, além da exposição da indústria e comércio que atrai para o município mais de 40 mil visitantes. O presidente da Câmara de Mariópolis, Gilmar Albani (PDT), destacou que a festa da uva é “um evento vital para a economia da agricultura familiar local.”
Os produtores estão avaliando positivamente o desenvolvimento dos parreirais. O veranico dos últimos dias fez com que adiantassem o trabalho de poda dos parreirais. Mas o calor não traz nenhum prejuízo para a cultura, afirma Ângelo Brozolin, presidente da Frutimar.
No entanto, um problema que está preocupando os produtores de uva de Mariópolis, no momento, é a mortalidade de videiras em alguns parreirais. O secretário municipal de Agricultura, Valdenir Germiniani, diz que, apesar das suspeitas, ainda não é possível afirmar o que estaria matando os parreirais.
Providências estão sendo tomadas para descobrir a causa. “Temos algumas suspeitas, como as doenças fúngicas da raiz, e até alguns defensivos utilizados nas lavouras comerciais que estariam atingindo os parreirais”, observa. Somente uma avaliação química em laboratório poderá dizer o que realmente está matando os parreirais.
No ano passado, a produção de uvas do município foi de 60 toneladas e movimentou R$ 123.630.
