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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Maior estiagem do Paraná também afeta Pato Branco

Gerente regional da Sanepar pede que as pessoas evitem o desperdício de água.

O Governo do Paraná publicou decreto de emergência hídrica no Estado por 180 dias. A medida busca agilizar processos evitar que a população possa ficar sem água por um longo período. A ordem é economizar para não faltar. Em Pato Branco, o manancial hídrico que abastece a população está com baixa vazão. 

O decreto assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD) foi publicado no Diário Oficial do Estado, de quinta-feira, 7. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o deficit de chuvas atingiu o Estado de forma generalizada em abril, variando entre 30% a 90% dependendo da região.

Alerta da Sanepar
A estação de tratamento de água em Pato Branco teve investimentos recentes da Sanepar. As obras dobraram a capacidade da estação de tratamento, o que deixa a cidade numa condição confortável. Segundo o gerente regional da Sanepar, Edenilson Albani, é preciso economizar porque os rios estão muito baixos e o problema está justamente aí, na capacidade de captação e não de tratamento.

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Para Edenilson, os meteorologistas afirmam que a estiagem é a maior dos últimos 30 anos, exigindo da população consciência para evitar o desperdício e a necessidade de racionamento futuro. “Se todos ajudarem não vai faltar água, e será possível atravessar este período sem prejuízos”, afirma o gerente.

Racionalidade no agronegócio
O governo também manifestou preocupação com o agronegócio. A Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab e as unidade regionais do Instituto de Águas e Terra (IAT) ficarão encarregadas de implementar medidas de apoio aos agricultores, visando a eficiência no uso da água nas atividades agropecuárias. Entre elas, está a restrição de captação de água.
Caberá tanto ao Instituto Água e Terra (IAT) quanto à Polícia Militar fiscalizar o cumprimento das medidas e, se necessário, aplicar as penalidades cabíveis. O chefe da Casa Civil, pato-branquense Guto Silva, disse que o Paraná vem enfrentando, junto com a pandemia do novo coronavírus, a estiagem. “A intenção é amparar a população paranaense da melhor forma possível”, afirmou.

O rio que fornece a água para tratamento e abastecimento da população.

 

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