Muitos moradores continuam pelas ruas da cidade.
O Comitê da gestão de crise na pandemia mantém as regras flexibilizadas para o comércio em Pato Branco, mas sua manutenção vai depender da disciplina das pessoas. A reunião do Comitê de Gestão de Crise na pandemia acontece uma vez por semana, no Largo da Liberdade.
Autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, lideranças comunitárias, sindicais e entidades de classe compõem o comitê e atuam como uma espécie de conselheiros do prefeito Augustinho Zucchi (Podemos). O prefeito Zucchi disse que a avaliação do comitê é de que há muita circulação desnecessária de pessoas nas ruas.
Na reunião do comitê, a palavra de ordem foi a “disciplina”. É dela que dependerá a continuidade da flexibilização das normas do comércio ou a volta ao isolamento. “Nós percebemos que muitas pessoas estão nas ruas sem real necessidade, e isto poderá comprometer o atual grau de flexibilização da quarentena”, resaltou Zucchi.
O prefeito disse que tudo vai depender da disciplina das pessoas em cada um fazer sua parte. O município mantém duas médicas de plantão ‘on-line’ para atender a população e a não aglomeração das pessoas é vital para manter o comércio aberto mesmo que com restrições. Zucchi relatou que por hora não irá implantar o toque de recolher no município, mesmo assim a polícia tem a prerrogativa de prender pessoas que estejam em desacordo com as regras de isolamento social.
O Comitê de Gestão se reúne na próxima terça- feira, 14, às 10 horas, no Largo da Liberdade, para avaliar se a flexibilização dos horários do comércio vai continuar, havendo possibilidade de retorno do isolamento social.
[relacionadas]
Colaboração de todos
O procurador do Ministério Público Federal em Pato Branco, Walter Matias, participou do encontro. Para ele, é realmente a colaboração de todos que vai determinar os rumos a seguir nas próximas semanas. “A disciplina é, sem dúvida, determinante neste momento, se cada cidadão não fizer a sua parte, teremos que voltar ao isolamento e fechamento do comércio, e isso ninguém quer”.
Ele observou que “o Ministério Público Federal e Estadual está trabalhando com as demais autoridades e estamos indo bem em Pato Branco”. Mas, segundo o procurador, as pessoas têm que ser responsáveis neste momento, evitando a circulação pública sem uma necessidade real. “Se não houver colaboração seremos obrigado a voltar atrás e sabemos todos dos prejuízos que esta condição impõe ao município, ao Paraná e ao Brasil”.
