Eventos foram realizados em parceria com a UTFPR de Beltrão
Foto: Assessoria de Imprensa
No Dia Mundial da Água, 22 de março, o Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Marmeleiro, preparou um dia com atividades teóricas e práticas sobre a proteção de fontes de água. Participaram das ações: acadêmicos do curso de Engenharia Ambiental da UTFPR, alunos do 3º ano do Colégio Estadual de Marmeleiro, agricultores, representantes do Departamento de Agricultura e da Vigilância Sanitária. “Entendemos que, ao preservarmos nossas fontes, estamos garantindo a qualidade da nossa água hoje e no futuro, por isso, nossa preocupação também é compartilhada com o mundo todo”, disse o prefeito Jaimir Gomes (PHS).
O gestor ambiental da Sanepar de Beltrão, Adrio Trevisan, esteve no evento e falou sobre a qualidade e quantidade da água, a demanda e a preocupação em preservar as nascentes. Há uma estimativa de que a demanda por água pode dobrar na próxima década. Na sequência do evento, a acadêmica Aloma Hancke, do Curso de Engenharia Ambiental da UTFPR de Beltrão e integrante do Projeto Plantando Vida, ministrou um curso intitulado ‘Como Proteger uma Fonte de Água’. No encerramento, os participantes receberam mudas da árvore nativa, o Marmeleiro.
Durante a tarde foi realizada uma ação de campo ambiental. O grupo foi até a propriedade do Agricultor Euclides de Morais, na comunidade Perseverança, onde foi feito na prática, a proteção de uma fonte de água. “Eu gostei muito, prestei bem atenção e deu pra aprender direitinho. Já posso construir sozinho, em outra fonte, e terei água melhor, mais pura e limpa”, comentou o agricultor.
O professor do curso de engenharia Ambiental da UTFPR Hernan Vielmo deu as coordenadas da construção e os participantes também colocaram a mão na massa. “É fundamental para as pessoas que residem no campo terem essa proteção nas fontes porque muitas vezes essa é a única que eles dispõem para consumo de água. Assim, garantimos que ela não terá contaminação, e teremos o volume controlado com a possibilidade também dela ser desinfetada. Para nós, foi uma experiência fantástica e cada fonte que protegemos é como um filho que trazemos ao mundo”, considerou o professor Hernan.