Entidades empresariais e comunitárias estão preocupadas com a situação e levaram ao conhecimento da Promotoria Pública.

Integrantes dos clubes de Rotary de Pato Branco, do Instituto Regional de Desenvolvimento Econômico e Social (Irdes), da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e do Grupo de Amigos da Mama (Gama), com o apoio da União das Associações de Bairros protocolaram no Ministério Público, com encaminhamento à promotora Silvana Cardoso Loureiro, sugestão de averiguações no caso da transferência do terreno do Lar dos Idosos de Pato Branco para o Conselho Metropolitano de Maringá (CMM) e à Sociedade São Vicente de Paulo.
Assinaram o documento entregue ao MP: Clubes de Rotary de Pato Branco – Cristo Rei, Vila Nova, Amizade, Araucária, Guarani, Sul e Alvorecer -, Irdes e o Gama. O documento apresenta um relato de fatos ocorridos que culminaram com a transferência do terreno e levanta questionamentos quanto à capacidade do Lar dos Idosos de Pato Branco ter lastro patrimonial para manter compromissos sociais e assumir eventuais passivos, já que o terreno compõe o patrimônio de outra entidade, com a qual não possui vínculo financeiro e administrativo oficial, sendo, inclusive, de fora da cidade.
O presidente da Comissão Rotaria Cidade Amiga do Idoso, Valmir Dalla Costa, que se envolveu na iniciativa, diz que seu pai e muita gente antiga de Pato Branco está ressentida com os fatos. “Se houver um bom senso e um entendimento de que o Lar dos Idosos sobrevive a partir de um íntimo relacionamento com a Sociedade, o Conselho Metropolitano de Maringá repensaria o que fez e voltaria atrás. Há uma frustração muito grande com o ocorrido e a postura deveria ser, sim, repensada.”
O assunto tem gerado preocupação da Secretaria Municipal de Assistência Social, dirigida por Anne Gomes da Silva Cavalli e ao Conselho Municipal do Idoso, liderado por Patrícia Bellé e da Assistência Social, presidido por Adelaide Johan Gomes.