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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Modelo de empresa familiar da região ajuda neste momento de crise, diz empresário

A análise é do vice-presidente para Assuntos de Micro e Pequenas Empresas da Acefb, Laudi Adanski.

Laudi Adanski: tempestade continua.

“O Sudoeste do Paraná tem uma economia bem diversificada e em grande maioria empresas com modelo familiar de pequeno porte. Acredito que essas características ajudam bastante neste momento delicado pelo qual passamos.” A análise é do vice-presidente para assuntos de micro e pequenas empresas da Associação Empresarial (Acefb/Ampebel), Laudi Adanski.

A avaliação dele foi feita com base nos dados obtidos pela pesquisa da Coordenadoria das Associações Empresariais do Sudoeste do Paraná (Cacispar), associações empresariais (ACEs) e Sebrae realizada em agosto e divulgada nesta semana. A pesquisa foi feita para avaliar como a pandemia do novo coronavírus atingiu as empresas.

Foram coletadas 937 respostas de empresas, em 32 municípios sudoestinos, no período de 11 a 21 de agosto. Dos questionários, 13% foram respondidos por microempreendedores individuais (MEIs); 49% por microempresas; 29% por empresas de pequeno porte; 5% por empresas de médio porte; e 4% por empresas de grande porte.

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A pesquisa revelou que 28% das empresas reduziram o quadro de colaboradores entre março e agosto deste ano. Além disso, 19% dos empresários preveem demissões nos próximos três meses se o atual cenário continuar. Outro dado: 34% delas vão necessitar de linha de crédito nos próximos 90 dias e 66% declararam que não.

Tempestade continua
Laudi comenta que “os números da pesquisa mostram que a tempestade continua, porém não tão violenta quanto se esperava. Penso que, se mantivermos o controle da pandemia de forma a não exigir medidas mais severas por parte do controle sanitário, conseguiremos seguir de forma razoável”.

O vice-presidente para assuntos de micro e pequenas empresas da Acefb ressalta que “é verdade que alguns setores estão pagando um preço alto por isso, mas vamos aguardar algumas medidas do governo que possam aliviar este fardo”.

Para Laudi, o governo deve olhar com extrema atenção para alguns sinais de inflação, pois seria trágico em um momento de economia fragilizada. Alguns produtos da cesta básica, como leite, feijão, arroz e carnes tiveram aumento em agosto.

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