Regional
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Se o município de Renascença viverá um dia histórico, para as famílias que residem nas comunidades de Guaraci e Barrinha, próximas do Rio Santana, onde foi construída a PCH Bedin, o dia 6 de novembro de 2020 será ainda mais significativo.
Jamais se pensaria que um presidente da República pudesse vir para uma solenidade nesse local. A reportagem do JdeB visitou a comunidade da Barrinha e fez a seguinte pergunta a alguns dos moradores: se você pudesse conversar e fazer um pedido ao presidente, o que pediria? José Lise, morador da comunidade há 53 anos e produtor de leite: “Deveria dar mais carinho pra agricultura”. José Claudemir Rafagnin, produtor de frangos: “Eu pediria a ele olhar pra agricultura. Não olhar só pra agricultura, tinha que olhar meio que geral”. Dirce Agostini, esposa do seu Nelson Agostini. O casal se dedica à produção de grãos — soja, milho, aveia e trigo: “Esperamos que ele, vendo a realidade, olhe pro Sudoeste, porque até agora veio pouca coisa”.
Eloi Giaretton é presidente da Capela Nossa Senhora de Lourdes, da Barrinha, e produtor de frangos para a BRF: “Que Deus ajude esse homem ter força pra enfrentar o que ele tá enfrentando. Que ele continue valorizando os produtores e a agricultura”.
Famílias
Na Barrinha, residem cerca de 30 famílias. É uma comunidade de poucas áreas de aclive e de muitas propriedades com áreas agricultáveis. Além da produção de grãos — soja, milho, feijão e trigo —, há produtores de frangos para as empresas Coasul, BRF e Vibra e leite que é entregue para diversos laticínios. No contato com a reportagem, os quatro moradores pediram que as autoridades olhem pela estrada da Barrinha. Nos contatos e passagens pela comunidade e propriedades rurais, a reportagem percebeu que são famílias que gostam do lugar, preocupadas com a segurança e que são organizadas. Na edição de sábado, moradores opinam sobre o que esperam após a inauguração da PCH Bedim.
