Regional
A população de Renascença organizou um abaixo-assinado com 1.701 assinaturas para pedir uma solução à Sanepar para um centro de tratamento de esgoto que fica dentro da cidade. O documento foi entregue na noite de terça-feira, 3, em sessão na Câmara de Vereadores, para o representante da Sanepar.
Segundo Faustino “Ique” Valdameri, coordenador do Terço dos Homens e um dos organizadores do abaixo-assinado, muitas pessoas que vão fazer caminhada no Lago Yara se incomodam com o cheiro. “Nós conversamos e resolvemos fazer um abaixo-assinado pedindo para que o comércio, a indústria, a população de Renascença também participasse e nos ajudasse a pegar assinaturas para que nós possamos entregar à Sanepar que é a responsável por este tratamento.” Ique disse que o grupo aproveitou o tema da Campanha da Fraternidade deste ano: “Fraternidade e Políticas Públicas”, para mobilizar a sociedade em prol desta reivindicação.
De acordo com o prefeito Lecir Bortoli, o problema é antigo em Renascença, “não sobre o saneamento em si, mas a destinação que está sendo feita de forma questionável, causando mau odor em toda a cidade, onde a iniciativa popular colheu muitas assinaturas, então o que a gente vê da Sanepar as vezes são respostas bem evasivas, não assumiram compromisso para resolver, e a gente espera que a partir de agora tenha esse compromisso, porque começa a desvalorização dos imóveis, ninguém vai querer comprar uma casa perto de um local com um cheiro horrível como está isso daí. A poluição, a Sanepar vende água né, então quanto mais proteger, quanto mais preservar mais matéria-prima ela vai ter para vender para os usuários”.
Cassiano Fabris, presidente da Câmara Municipal, também se pronunciou sobre o assunto. “Eles explicaram quais são as metas, os próximos passos, quando que vão conseguir solucionar esse problema que afeta todo o município, principalmente, os bairros ao redor. Precisam explicar um pouco né, porque a Sanepar explora os municípios, detém esse poder de exploração através do fornecimento de água e saneamento, então, eles precisam explicar um pouco e nós merecemos essa atenção do Governo do Estado.” *Com informações da Rádio Onda Sul.