No Sudoeste, o único ponto de bloqueio da manifestação dos caminhoneiros ontem, foi em Realeza. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, os motoristas fecharam a rodovia às 13:30 horas, mas por volta das 16 horas, os policiais rodoviários foram até a localidade e, depois de uma conversa com os caminhoneiros, conseguiram a liberação da rodovia. A manifestação começou na terça-feira da semana passada, dia 1º. Desde então, houve bloqueios em Clevelândia, Nova Prata do Iguaçu e Realeza. O bloqueio mais longevo foi o de Realeza, mas não há previsão para novas paralisações. No Brasil há relatos de outras paralisações de caminhoneiros. No Rio Grande do Sul a manifestação chegou a afetar o abastecimento e produção industrial em alguns municípios. No entanto, a greve ainda não teve o impacto que houve em manifestações da classe nos últimos anos.
Combustível tem leve queda
Uma das principais demandas dos caminhoneiros manifestantes é a revogação do decreto federal que aumentou as tarifas sobre os combustíveis. Para eles, essa medida afeta toda a população. Além disso, os preços dos combustíveis no País perderam a estabilidade quando a Petrobrás iniciou nova política de preços, ajustando-se quase diariamente às condições de mercado. Desde a divulgação da medida, em 30 de junho, os preços subiram mais do que baixaram, mas na terça-feira, houve anúncio de queda do preço do diesel em 0,2% e da gasolina em 0,3%. É uma queda tímida, que não compensa os acréscimos recentes – e fica bem longe de compensar o acréscimo de impostos decretado pelo governo.
