Mouse de laboratório

Desde o instante em que o Bill Gates disse pro mundo que os computadores seriam melhores com os botões: OK e Cancelar, nossos softwares passaram a ser comandados por cliques.
O mouse teve sua funcionalidade ampliada, muitos de nós nem sequer saberiam como fazer aparecer aquela telinha “Seu computador pode ser desligado com segurança” utilizando apenas o teclado convencional. Inversamente proporcional a sua utilização, seu design pouco evoluiu, e nos obriga a manter nossos tendões em um estado de “stand-by”, aguardando a próxima lesão, digo, o próximo clique.
Alguns juram que a culpa é do teclado, mas para a grande maioria dos mortais um pequeno mouse é algo de terrível, chega a fazer com que os mais assíduos programadores sofram de uma espécie de paralisia e subam em suas cadeiras giratórias. Ë realmente estranho, como em poucos instantes ele descontrola a nossa vida e acaba nos levando até a clínica de fisioterapia mais próxima.
Assim como eu, você ainda não está entendo como o valor do IPTU pode mudar tanto a cada ano, mas deve conhecer alguém que tem ou teve – ler . Alguns especialistas a caracterizam como dort, mas eu prefiro chamá-la simplesmente de DOR, mais simples, mais explícita, mais dolorida.
Luz no fim do túnel. Não, não é uma licença por invalidez, mas um novo modelo de mouse desenvolvido em laboratório especificamente para portadores de lesões por esforços repetitivos. Maiores informações em www.evoluent.biz/ergonomics.htm.
*mouse – pedaço do seu braço que é ligado diretamente no microcomputador. É como uma luva! Você clica aqui, clica ali, mais alguns cliques e pronto! Uma lesão.
Sejamos francos e ponto com ponto BR.