Procedimento foi adotado com sucesso no município de Porto Feliz (SP).

O médico pato-branquense Edson Fressato falou sobre novo protocolo contra a Covid-19, que está sendo adotado em Pato Branco, para tratamento dos pacientes suspeitos de terem contraído a doença. Dr. Edson disse que serão utilizados três medicamentos para o tratamento — a Hidroxicloroquina, já famosa, a Ivermectina, um antiparasitário, e a Azitromicina, antibiótico; e para os pacientes mais graves também serão utilizados anticoagulantes.
A vantagem destes medicamentos é que eles podem ser utilizados de forma profilática, não sendo necessário que o paciente tenha o exame positivo. “A partir do momento da forte suspeita, o protocolo pode ser iniciado até que os exames complementares possam ser feitos”, ressalta o médico.
Este protocolo, segundo o médico, não é novidade, foi utilizado na Espanha e na Índia, e introduzido no Brasil pelo município de Porto Feliz (SP), com 52 mil habitantes. “O protocolo utilizado em Porto Feliz reduziu a zero a mortalidade por lá, tendo também efeitos muito bons no Pará, onde foi adotado e controlou a mortalidade naquele estado também”, diz o profissional.
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Mortalidade dos pacientes cai
Ele acrescenta dizendo que “o que sabemos é que a mortalidade cai praticamente a zero quando este protocolo é adotado”. O médico lembrou que foi graças à sensibilidade do prefeito Augustinho Zucchi (Podemos) que isso se tornou possível “É preciso a vontade política para isso acontecer, e o prefeito entendeu a importância dessa iniciativa juntamente com a secretária de Saúde, Márcia Fernandes”.
Os medicamentos que serão utilizados no protocolo serão adquiridos pelo município, que, segundo o prefeito Zucchi, já estão sendo providenciados para o atendimento aos pacientes.
Sobre o futuro, o médico pneumologista diz que “é preciso manter o otimismo, que tudo vai dar certo, mas será difícil a vida voltar à normalidade neste ano”.
“O uso de máscara deverá ser prolongado, a previsão de vacina nos EUA é para janeiro, e isso deverá chegar ao Brasil só no meio do ano que vem, e até a chegada da vacina, pouco deverá mudar”, avaliou.