Regional
O trabalho de Revisão do Plano Diretor de Marmeleiro entrou na segunda fase nos dias 11 e 12 de dezembro, quando foram realizadas as oficinas comunitárias para os moradores da cidade, na Câmara de Vereadores e, no interior, para os moradores de Km 15, Bom Jesus e Alto São Mateus. E essa fase de diagnóstico encerra em janeiro, quando será realizada, no dia 30, uma nova audiência pública.
O plano diretor foi elaborado em 2007 e a legislação exige que seja revisto a cada dez anos. Nos últimos anos foram realizadas algumas atividades e estudos preparatórios e agora, para a etapa de revisão e mobilização social, foi contratada por meio de licitação a empresa Ecotécnica Tecnologia e Consultoria.
Durante os encontros com as comunidades, neste mês, a equipe apresentou dados de diagnósticos e as pessoas puderam compartilhar impressões, necessidades e demandas quanto às questões que envolvem os serviços públicos, o uso e ocupação do solo, meio ambiente, potenciais de desenvolvimento, fragilidades vivenciadas.
Também foram realizadas abordagens mais aplicadas, demonstrando os resultados dos cruzamentos de informações coletadas com a Prefeitura e as técnicas adotadas em especial, a obtida com o Sistema de Informações Geográficas. Para o prefeito Jaimir Gomes, “esse é um processo democrático importante para que a revisão do plano diretor municipal seja eficiente e por isso a Administração não tem medido esforços para que todas as etapas sejam cumpridas e a participação popular seja cada vez maior já que, o objetivo é pensarmos, todos juntos, no futuro do desenvolvimento econômico social e de todos os aspectos para Marmeleiro”.
Gustavo Gaspari, da Ecotécnica, observou que essa fase do diagnóstico pode ser compreendida da seguinte maneira: “quando você vai ao médico, ele solicita vários exames e você realiza inclusive um Raio X, também relata sua rotina, faz uma autoanálise e conta como seu corpo funciona; depois o médico indica qual remédio terá de tomar e o tratamento a seguir e essa fase da revisão do plano diretor tem esse princípio, o de ouvir as impressões e opiniões dos moradores para depois concluir um diagnóstico e só assim é possível apontar caminhos e direções para o município melhorar, ampliar ou evitar determinados problemas”.