Prefeita Lindamir Denardin reuniu-se com os presidentes da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano, e do IAP para discutir situação da hidrelétrica.

A prefeita Lindamir Denardin (PSDB) esteve recentemente em Curitiba onde participou de uma reunião com o deputado Ademar Traiano (PSDB) e o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcisio Mossato, a fim de buscar informações sobre o reinício das obras da Usina Hidelétrica Baixo Iguaçu. O empreendimento tem como sócios a Neoenergia e a Copel.
Durante o encontro, o presidente do IAP informou que a Licença Ambiental está em fase de tramitação, aguardando apenas o recolhimento de taxas para que a obra possa ter continuidade.
Conforme a prefeita, a expectativa é de que isso ocorra nos próximos dias. “Esta é uma informação que nos foi repassada pelo próprio presidente do IAP, que afirmou que não ainda uma data definitiva para que este pagamento ocorra, mas a expectativa é muito grande para os próximos dias”, disse Lindamir.
Clamor popular
A prefeita ressaltou ainda que a retomada das obras é um clamor de toda a população. “Sabemos da expectativa da nossa gente, da luta para que essa obra saísse e hoje é um clamor tanto das pessoas que trabalhavam na obra como dos nossos empresários, e sabemos que o município todo ganha com esta obra”, afirmou.
O deputado Ademar Traiano falou da sua preocupação com a demora na retomada das obras e da atenção que o Governo do Estado tem dado para que isto ocorra o mais breve possível. “Também me preocupo com a questão, e estamos juntos com o Governo do Estado cuidando da melhor forma para que as obras e a usina atinjam os resultados esperados, sem prejudicar também o meio ambiente”, comentou o presidente da Assembleia.
Comentários na Fronteira
Em Capanema, algumas autoridades desde a semana passada já estavam na expectativa de que a obra possa ser retomada em breve, a partir da liberação da licença ambiental do Instituto Chico Mendes de Meio Ambiente (ICMBio).
Em julho de 2014, o ICMBio conseguiu decisão judicial no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TFR4), de Porto Alegre, para que a obra fosse paralisada devido à não liberação da licença. A obra foi suspensa pelo Consórcio Baixo Iguaçu e centenas de trabalhadores contratados para o canteiro de obras, pela empresa Odebrecht, foram demitidos. Na época, a empresa mantinha cerca de 1.600 empregados trabalhando em diversos setores. A previsão é que quando a obra estiver em pleno desenvolvimento cerca de três mil pessoas sejam empregadas.
Mas a paralisação das obras prejudicou principalmente os segmentos do comércio – lojas e mercados -, de prestação de serviços e de imóveis.