A proposta será apresentada na assembleia da entidade, dia 11 de julho, na Festa do Vinho e do Queijo de Salgado Filho.

disse que o imóvel em Nova Prata do Iguaçu está “abandonado”.
O vereador de Francisco Beltrão Paulo Grohs (PSDB), novo presidente da Associação das Câmaras de Municipais do Sudoeste do Paraná (Acamsop-13), que abrange a microrregião de Francisco Beltrão, vai propor na assembleia geral do dia 11 de julho, um sábado, em Salgado Filho, a autorização para a venda da sede da entidade construída nos Lagos do Iguaçu, em Nova Prata do Iguaçu. A autorização terá que ser dada pelos vereadores atuais e os vereadores da legislatura em que foi construído o empreendimento (2001-04), inaugurado em 8 de novembro de 2003.
Os vereadores daquela legislatura se tornaram sócios-beneméritos da sede campestre, que foi construída em terreno doado pelos proprietários do Loteamento Estrela Dourada. O imóvel tem salão de festas e eventos, cozinha e sete apartamentos – cerca de 1,2 mil m² de área construída, num espaço de cerca de três mil m².
Paulo quer vender a sede para pagar dívidas da Acamsop-13. Ele disse ao JdeB que o imóvel está abandonado. Informação extraoficial indica que pode haver muito tempo de atraso no pagamento do IPTU para a administração de Nova Prata do Iguaçu.
Prefeito de Ampere e sete vezes presidente da Acamsop-13, Hélio Alves (PDT), ficou triste com a notícia. “Lamento que a entidade tenha chegado a esse ponto”, disse. Hélio foi um dos entusiastas da associação.
Ele observou, no entanto, que os vereadores da legislatura da época terão que apreciar a proposta. “Fizemos muitos bingos, fizemos muitas promoções, muitas atividades para termos recursos para a sede; todos os vereadores daquele período são beneméritos”, assinalou.
Uma nova associação
No ano passado, os promotores de Justiça determinaram que as câmaras de vereadores deixassem de repassar recursos financeiros – as mensalidades – para manter as Acamsops porque a transferência de dinheiro seria ilegal. Estas entidades teriam sido consideradas particulares, daí a ilegalidade do pagamento de mensalidades com dinheiro público.
A Acamsop-14 parou de funcionar até que se tivesse um posicionamento oficial sobre a legalidade ou não dos pagamentos de mensalidades pelos legislativos da microrregião de Pato Branco. Houve discussões para juntar as duas associações, formando somente uma. Mas as conversas entre vereadores das duas regiões não evoluíram. Por isso, as atividades da Acamsop-14 não foram retomadas.
A Associação de Vereadores de Beltrão voltou a funcionar, mas sem a cobrança de mensalidades. O novo presidente está defendendo a criação de uma nova entidade e que cada associado passe a pagar, do próprio bolso, R$ 20 de mensalidade. “Tem várias câmaras que deram parecer favorável”, justifica Paulo.
Para expor esta e outras ideias, Paulo Grohs iniciou um roteiro de reuniões. Ele já se encontrou com os vereadores de Marmeleiro, Renascença, Salgado Filho, Manfrinópolis, Flor da Serra, Nova Esperança do Sudoeste, Eneas Marques, Dois Vizinhos, Cruzeiro do Iguaçu, Boa Esperança do Iguaçu e São Jorge D´Oeste.
Mais reuniões
Amanhã, 19, Paulo Grohs realizará três reuniões. Às 9 horas se reúne em Santo Antônio do Sudoeste, com os vereadores locais, de Bom Jesus do Sul, Pranchita e Barracão; às 11 horas, em Capanema, com os representantes do legislativo local e de Planalto, Pérola D´Oeste e Bela Vista da Caroba. Às 14 horas, em Ampere, tem reunião com o pessoal anfitrião, mais os vereadores de Santa Izabel do Oeste e Realeza.