Pela manhã, ainda candidato, Paulo Litro (PSDB) votou na seção 117 no Colégio Estadual de Dois Vizinhos. Antes de depositar seu voto na urna, Paulo lembrou que, há alguns anos, ele havia votado pela primeira vez, no mesmo lugar, para uma eleição municipal. “Aqui foi meu primeiro voto para o Zezinho Ramuski (ex-prefeito 2009-12). Votei na seção 117 e a eleição deu diferença 117 votos para ele se eleger”, disse Paulo.
No final da tarde, ele seguiu com a família até a Rádio Educadora AM, onde acompanhou a apuração dos votos. Por volta das 19h, quando saiu a última parcial, mostrando mais de 58 mil votos, Paulo abraçou familiares, companheiros de campanha e iniciou as comemorações.
Em frente à emissora, muita gente esperava o novo deputado do Paraná, que se elegeu com 60.916 votos. “Estou entre os 20 mais votados do Estado do Paraná. Isso é sinal que o trabalho está sendo muito bem feito, bem desenvolvido, desde o meu pai, o Litro, a minha mãe, Rose Litro, e agora é comigo, que chego com ideias novas, novos projetos para fazer um novo trabalho e uma nova política”, analisou Paulo.
Ele ficou satisfeito com a campanha e o número de votos obtidos. “Hoje foi o dia da vitória da democracia brasileira. Fizemos uma campanha muito bonita e os votos cumpriram nossa expectativa. Rodamos quase a metade do Estado e deu certo. O povo esperava uma mudança na política brasileira, com renovação de ideias, um novo trabalho, nova política, e essas foram minhas propostas. Eu vi que as pessoas queriam renovar e a gente mostrou as novas ideias. O povo entendeu nossa mensagem e temos que agradecer a todos que me ajudaram nessa caminhada e confiaram na minha eleição”, comemorou o novo deputado.
Política no sangue
Paulo vem de uma família que já teve muitos representantes na Assembleia Legislativa do Paraná. O tio Nereu Massignan foi deputado estadual entre 1986/89. O pai de Paulo, Luiz Fernandes Litro, ficou no cargo entre 1998-2010, e a mãe estava no cargo entre 2010-14.
Isso sem contar a história do avô, Ervelino Coletti, que foi prefeito de Dois Vizinhos entre 1973 e 1976, e os parentes que já foram vereadores no município. “A política tá no sangue. Impossível não gostar”, resumiu Paulo.
