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Francisco Beltrão
quarta-feira, 04 de junho de 2025

Edição 8.218

04/06/2025

Pequenos empresários querem mais crédito

Regional

Os pequenos empresários da região se mostram preocupados com o futuro do Brasil. As vendas caíram e falta crédito para estimular os negócios o capital de giro das empresas. Em enquete do Jornal de Beltrão eles falam o que esperam do próximo governo. Donato Acordi, tem indústria de luminárias decorativas em Dois Vizinhos. “Estou muito apreensivo, preocupado. Aqui no Brasil, os empresários têm sido retratados como algo negativo, já as grandes nações colocam o empresário em destaque. Para você ter uma ideia, a Colômbia mudou muito a visão e está a cada dia conquistando novos investidores porque lá até na universidade o empreendedorismo se tornou matéria obrigatória. Se analisar os candidatos, a eleição tem muitos aventureiros e políticos socialistas. É preciso defender a bandeira da privatização e livre concorrência. Tenho expectativa de que vença alguém que esteja aberto ao mercado, não seja paternalista e que tenha intervenção mínima do Estado na vida do cidadão e do empresário. Porque se a carga de impostos diminuir a competitividade irá aumentar, o que será bom para o País”. Cleidiane Krindges, empresária dos ramos de mercado, de loja de roupas e escritório de contabilidade em Beltrão, demonstra preocupação. “Nós devemos nos preparar para o que está por vir. Acredito que nos próximos anos não podemos contar que vai melhorar muito. A principal medida [pelo governo] seria diminuir a carga tributária, mas não é algo que será feito em quatro anos”, opina. Vanderli Andretta, dona de loja de confecções em Beltrão, diz que é preciso crédito para as micro e pequenas empresas. “Tá muito difícil pro comércio, o pessoal não tá comprando aqui na Cidade Norte, ainda mais com as demissões da Sadia”, disse. Para ela, o acesso ao crédito para as pequenas empresas seria muito importante. Érico Junges dos Santos, proprietário da loja de ferramentas Femapar, está na expectativa que melhore a situação do comércio. “Que o Brasil volte a crescer, que vá pra frente. Pelo menos pra girar mais a economia. O principal incentivo é investir nas empresas. Precisa de crédito. O povo tem que ter dinheiro. Tem que melhorar a construção civil, a construção civil deu uma parada e aí param os outros setores.” Vilson Batista, dono de mercearia no Bairro Pinheirão, em Beltrão, espera que o próximo governo “seja bom pra todos. Tá tudo parado. Precisa de crédito”. Para ele, tendo crédito disponível para as empresas, a economia dará uma alavancada e as empresas poderão comprar mais mercadorias para revendê-las aos consumidores. Seu Vilson diz que as vendas estão praticamente paradas. “Tá bem fraco”, afirma.

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