Regional
Trecho quase pronto para receber pavimento rígido, ou concreto de cimento Portland.
Foto: DNIT
Informação repassada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) ao Jornal de Beltrão nesta semana dá conta que o viaduto entre as PR 182 e BR 163, entre as regiões Oeste e Sudoeste do Paraná, estão quase concluídas. Falta executar os encontros nas extremidades e outros acabamentos. A previsão de liberação é para o ano de 2020, a depender da liberação de recursos orçamentários.
Além disso, a construção da segunda ponte sobre o Rio Iguaçu também está quase concluída, restando executar os encontros e outros acabamentos. Da mesma forma, a previsão para liberação é em 2020, dependendo da liberação de recursos. A pavimentação da pista está em execução atualmente no segmento entre os municípios de Capitão Leônidas Marques e Realeza, com extensão de 8 km. O contrato todo contempla a execução do segmento compreendido entre Cascavel e a localidade de Marmelândia, com extensão total de 74,96km.
Segundo o Denit, a pavimentação está sendo feita em pavimento rígido, ou seja, em concreto de cimento Portland. Trata-se de tecnologia já conhecida para emprego em rodovias, que apresenta vida útil superior aos pavimentos flexíveis, executados em concreto asfáltico. O valor do contrato: R$ 579 milhões. O valor medido acumulado até o mês de outubro/2019: R$ 425.934.791,93. O contrato é executado pelo Consórcio Sanches Tripoloni – Maia Melo.
O avanço financeiro da obra está em torno de 73%. Não há previsão para o término das obras, uma vez que a conclusão depende da liberação de recursos orçamentários por parte do governo federal.
A expectativa é de que a duplicação impulsione a economia dos municípios da região de fronteira e também de Realeza, segundo o prefeito Milton Andreolli. “As cadeias produtivas já instaladas na região tendem a ganhar com a modernização da 163 e nossa região será mais atrativa às empresas de fora”, resume Andreolli. Atualmente Realeza possui um projeto de complexo turístico às margens do Rio Iguaçu que deve ser impulsionado pela duplicação porque facilitará o acesso de visitantes da região Oeste. Milton também cita que a rodovia duplicada deve reduzir o número de acidentes e tornar o trajeto mais rápido. “Muitas pessoas da região vão pra Foz ou Cascavel e terão mais conforto e segurança no trecho”, diz.