
O ICMS Ecológico é um instrumento de política pública criado pioneiramente no Paraná e repassa recursos financeiros aos municípios que abrigam e preservam unidades de conservação ou áreas protegidas, ou ainda mananciais para abastecimento de municípios vizinhos.
O município de Nova Esperança do Sudoeste está inserido nesta política pública por pertencer à Bacia do Lontra e o repasse para este ano deve atingir R$ 600 mil.
A câmara técnica do Instituto das Águas avaliou as ações desenvolvidas pelo município e um dos destaques foi a atuação da Educação, com projetos de conscientização e trabalhos com os estudantes da cidade e interior. O manejo das pragas na lavoura, recuperação da mata ciliar, o terraceamento das lavouras e a readequação de estradas também fizeram com que a nota média aumentasse em mais de 0,22%, o que indica aumento no retorno financeiro para o próximo ano.
Alberto Piccinini, do Instituto das águas de Francisco Beltrão, anunciou a nota média que ficou em 6,7 e destacou como positiva a atuação de Nova Esperança do Sudoeste nos projetos e ações desenvolvidos na proteção e preservação do meio ambiente. Para Nilson Martins, do Departamento Municipal de Meio Ambiente, o diferencial foram as parcerias para o sucesso das ações.
O prefeito Jair Stange (PDT) agradeceu o empenho de todos o disse estar satisfeito por cumprir com as obrigações e ampliar os esforços para garantir aumento de arrecadação do ICMS Ecológico para compensar as perdas com as restrições impostas pela lei.