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Francisco Beltrão
segunda-feira, 16 de junho de 2025

Edição 8.226

14/06/2025

Produtores vão participar de fórum regional sobre fim da vacina contra a aftosa

Evento acontece no dia 22 de maio na cidade de Pato Branco e vai mostrar a importância de se atingir o status de área livre sem vacinação.

Reunião, no gabinete, definiu que a Prefeitura vai oferecer um ônibus para os produtores.

O Governo do Estado através da Agência de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Adapar), em parceria com a Faep, Emater, Ocepar e Fetaep, promovem no próximo dia 22 de maio, em Pato Branco, o Fórum Regional Paraná Livre de Febre Aftosa sem Vacinação. O evento vai reunir agropecuaristas dos 42 municípios do Sudoeste na Sociedade Rural de Pato Branco. Na ocasião, serão esclarecidas todas as dúvidas dos produtores quanto à sanidade dos animais e como será feita a vigilância do rebanho, que a partir de 31 de maio deste ano não receberá mais a imunização vacinal.

Na última segunda-feira, 6, se reuniram no gabinete da Prefeitura Municipal, diversas lideranças relacionadas ao tema e, no encontro, foi acordado que o município vai disponibilizar um ônibus para o transporte dos produtores interessados em participar do evento (que deverão fazer a reserva da vaga na Secretaria de Agricultura).

“Estamos convidando produtores de toda a região porque o evento é muito importante”, destacou Ricardo Kaspreski, chefe da Seab de Dois Vizinhos. A drª Leila Matzenbacher, superintendente regional da Adapar, destacou que as barreiras sanitárias no Estado do Paraná vão funcionar no controle do ingresso de animais de Estados que ainda continuarão vacinando contra a aftosa, assim como ocorre em Santa Catarina, com o apoio das forças de segurança. “Esse reconhecimento da Organização Internacional de Epizootias (OIE) como livre de febre aftosa sem vacinação pode levar até dois anos, para que os mercados internacionais abram as portas para a produção paranaense”, ressaltou.

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Ela ainda disse que será feito um grande marketing quanto à cadeia da suinocultura porque com a vacinação não tem mais como expandir os negócios, assim como o frango e a carne bovina. O secretário Itamar Boaretto agradeceu pela importante notícia recebida e, em nome do prefeito Raul Isotton (MDB), colocou o município a disposição dos órgãos de fiscalização e da cadeia produtiva.

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