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Francisco Beltrão
segunda-feira, 16 de junho de 2025

Edição 8.227

17/06/2025

Quadro da ferrugem é preocupante no Paraná

Eles visitaram lavouras e conversaram com produtores rurais de quatro municípios da região.

 

Técnicos da equipe do Rally Safra 2016 que verifica-ram lavouras de soja na região de Pato Branco e depois seguiram para SC.

 

A equipe do Rally da Safra 2016 passou pelo Sudoeste nesta semana. Esteve em Pato Branco, Mariópolis, Clevelândia e Palmas coletando dados sobre o desenvolvimento das lavouras de soja na região. Durante o Rally da Safra 2016, oito equipes estarão em campo para avaliar as lavouras de soja em todo o Brasil. Na passagem pela região, os técnicos da equipe saíram de Pato Branco após passar pelos municípios da microrregião, seguiram para Santa Catarina, parando em alguns pontos para coletar amostras. 
Com base nas avaliações de campo como esta, as previsões indicam uma safra recorde. Para a soja, a estimativa de produção foi revisada para 101 milhões de toneladas, com aumento de quase 4% em relação ao ano passado. Um resultado positivo considerando que a dupla ferrugem/chuvas derrubou a produção em 15% na safra atual. 
Marcos Rubin, coordenador da equipe que passou pela região, disse que o Paraná foi o Estado que teve a maior incidência da doença. Com base nas avaliações de campo feitas pelos técnicos do Rally, entre o final de janeiro e início de fevereiro, a Agroconsult, organizadora da expedição, revisou os números da safra 2015/16 de soja e milho, consolidando a expectativa de safra recorde. 
Para soja, a estimativa de produção foi revisada para 101,6 milhões de toneladas, com aumento de 2,4% em relação ao número pré rally e 5,6% sobre 2014/15. A área plantada foi revisada para 33,2 milhões de hectares, 3,6% maior que 2014/15. Em relação ao milho, a perspectiva para a safra de verão é de 28,5 milhões de toneladas, volume 5 % inferior ao da safra passada, com redução de 6,8% na área plantada, chegando a 5,7 milhões de hectares. 
A produção estimada é de 58,8 milhões de toneladas, com aumento de 7,7% em relação à safra passada. Segundo Marcos Rubin, o quadro da ferrugem encontrado no Paraná é preocupante, e foi o Estado de maior incidência da doença, embora ela esteja sob controle no aspecto comercial, não trazendo prejuízos para a produção de forma a preocupar. Mesmo assim, a dobradinha chuva/ferrugem provocou uma redução de  15% na produção paranaense.

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