Das 17 cidades que possuem sistema de tratamento de esgoto no Sudoeste, a que apresenta maior índice de atendimento à população é Renascença: 85,75%.
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O atendimento com rede de esgoto começa pelas cidades mais populosas, mas nesse sentido Renascença estaria na contramão, pois, segundo estimativa do IBGE para 2018, ocupa o 24º posto na região com 6.818 habitantes. Como conseguiu?
“Um pouco tivemos sorte e um pouco foi pelo empenho da administração municipal”, diz José Kresteniuk, que era o prefeito na época que começou o saneamento básico em Renascença, na gestão 1997-2000.
Sorte foi ter obtido recursos da Sanepar e também do Governo Federal para o início da obra. Empenho da administração porque não se contentou com a primeira etapa. “Nós demos continuidade sempre com pequenos projetos – conta Kresteniuk. Por exemplo: a Prefeitura entrava com mão de obra e a Sanepar com equipamentos, depois a Sanepar ressarcia a Prefeitura, e assim fomos fazendo, quando entreguei a Prefeitura na última vez (2012), já tinha 80% da população atendida.”
O ex-prefeito observa que a topografia da cidade ajuda, uma única estação de tratamento é suficiente, “mas se não tivesse feito as parcerias, não teria chegado ao que chegou”.
Mais saúde, melhor qualidade de vida
Uma conquista para a população da cidade, e que serviu de impulso para novos projetos de expansão da rede de esgoto, foi o resultado obtido em saúde. “O movimento dos postos de saúde diminuiu”, relata o ex-prefeito, que conclui assim: “Saneamento é uma obra cara e que não aparece, ao contrário do asfalto. Mas para efeito de saúde e qualidade de vida, é fundamental. Se queremos melhorar a saúde de nossa gente, temos que investir em saneamento”.