O contrato de execução das obras terá 25 anos para a implantação, com um orçamento estimado de R$ 1,8 bilhão; obras devem começar em 2017.

Reunião do PDRI (Plano de Desenvolvimento Regional Integrado do Sudoeste do Paraná) debateu sobre a privatização das rodovias que formam o Corredor do Sudoeste – as PRs 182, 483, 180 e 280 -, entre Marmelândia (Realeza) e Novo Horizonte (Palmas). “O tom é de cautela e ponderação aos termos para não criar polêmica; o receio das lideranças é que o debate sem base de informações oficiais possa criar expectativas que não se confirmem; mas entendem que é através das reuniões e discussões que se torna o assunto mais claro”, disse a assessoria de imprensa.
O diretor da Agência de Desenvolvimentop Regional, Célio Boneti, e o engenheiro-chefe do DER de Francisco Beltrão, Roberto Machado dos Santos, relataram o possível cronograma de ações para a privatização dos 284 quilômetros e esclareceram alguns pontos sobre esse procedimento. Um deles é da denominação do trecho total definido como Corredor do Sudoeste, justamente por envolver quatro PRCs.
Outro é que se trata da privatização total da rodovia e um lote único, sem participação do governo para as obras. Serão ofertados oito lotes em todo Estado, em setembro.
O governo do Estado vai abrir em setembro o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para as empresas demonstrarem viabilidade de realizar o levantamento sobre o projeto total de concessão do trecho. Após esse trâmite (que pode levar até seis meses), o governo opta pelo melhor projeto e abre licitação para as empresas interessadas em executar. A partir daí ocorrem as audiências públicas com a comunidade com previsão inicial de 60 dias de procedimento e, em paralelo, devem ocorrer discussões com lideranças da região.
Vencido esse trâmite, vai-se para a homologação do contrato de execução das obras que terá, inicialmente, 25 anos para ser implantado, com um orçamento estimado de R$ 1,8 milhão. O receio é que todo o processo não ocorra antes de julho de 2016, quando iniciam as restrições de verbas, por ser ano eleitoral. As obras devem, então, começar em 2017.
Obras
Outra preocupação das lideranças é por conta do anseio da população por obra de maior volume, como a duplicação do trecho entre Francisco Beltrão e Pato Branco. Justamente por precisar de maior volume de recursos, não se acredita que será prioridade nesse processo de privatização, mas não pode ser descartado.
No caso das praças de pedágio, não existe nada definido sobre local e abusca será por valores a baixo de R$ 6,00 para o veículo de passeio.