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De acordo com a professora Elaine Schornobay Lui, engenheira ambiental e doutora em Engenharia Hidráulica e Saneamento, a água é um item essencial para o dia a dia das pessoas: “Precisamos dela em quantidade e qualidade adequadas às nossas necessidades, que incluem saúde e higiene. Além disso, quando é garantido o acesso aos outros itens do saneamento básico, nós temos um ambiente limpo e sem a proliferação de vetores e doenças”.
Ela observa que o ritmo com que o Brasil e o Sudoeste do Paraná vêm implementando o saneamento básico ainda não é satisfatório. “O Brasil apresenta muitos problemas de acesso aos serviços de saneamento básico. Algumas regiões, como é o caso da nossa, figuram entre as com os melhores índices de acesso, mas mesmo assim longe do que prevê a legislação, que trata da universalização do acesso aos serviços, ou seja, a toda população devem ser garantidos todos os componentes de saneamento básico: tratamento e distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto sanitário, drenagem urbana e coleta dos resíduos sólidos”.
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No Brasil, principalmente as populações mais pobres continuam desassistidas de água tratada e saneamento básico. É um problema de difícil solução. “É um tema muito complexo, exige muito trabalho e planejamento dos agentes públicos em colocar como prioridade a garantia do acesso ao saneamento básico, além do esforço da população em geral, que precisa entender que são serviços essenciais para a saúde e qualidade de vida e se organizar para cobrar a disponibilização desses serviços, ressalta a professora Elaine Schornobay Lui, docente da UFTPR.
