Prefeitos prestigiaram o lançamento do 33º livro de Ilmar Antônio Auth.
“Cada um na sua maneira, e no seu tempo, ajudamos a construir o município. Cada um de nós procurou dar o melhor de si por nossa história, nossa sociedade, que muitas vezes não reconheceu o nosso esforço.”
A frase é do prefeito Ricardo Ortiña (PR), de Santo Antônio do Sudoeste, na noite de autógrafos dos 12 “Prefeitos de Santo Antônio”, a 33ª obra publicada pelo escritor santo-antoniense Ilmar Antônio Auth. Ortiña ainda completou: “Não é fácil ser prefeito, é complicado, porque tudo e todos cobram de nós. Tenho profunda admiração por cada prefeito que me antecedeu, porque sei que não é fácil”.
Dos 12 nomes que já ocuparam o executivo santo-antoniense, em 63 anos de história, apenas seis estavam presentes: Pedro Correa (1965-1968), Pedro Ortega (1985), Manfredo Knap (98/92), Napoleão Adamante (97/2000), Zelírio Peron Ferrari (2001/2008) e Ricardo Antônio Ortiña (2009/2016). O primeiro prefeito, Percy Schreiner (52/56 e 61/62), é falecido e foi representado pelo filho Zynval Schreiner, que é vereador. Armando Fassina (1957/1960) também é falecido e não tinha representante, assim como Ernani Antônio Hartmann (1980/1985), que havia confirmado presença, mas acabou falecendo no domingo anterior, dia 15 de novembro. Ary Faria Furquim (1969/1980), Ademar Luiz Traiano (1986/1988) e Osmar Traiano (93/96) não compareceram nem enviaram representante.
O lançamento foi no Sansu Piscina Clube e contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, cuja titular, Vania Maria Brescovici Badke, estava presente. Após o hino do município – “Santo Antônio, adorado rincão, viverás para sempre em meu coração” – e o hino nacional, foi apresentado um vídeo sobre o livro e teve dois pronunciamentos, do prefeito Ortiña e do autor Ilmar Auth, seguindo-se sessão de autógrafos, ao som do conjunto musical Los Benites.
Ilmar disse que sentiu necessidade, e até “obrigação”, de escrever este livro, por todo o conhecimento que ele guardou, de seus estudos e vivência, sobre o município, a fronteira Brasil/Argentina e sua gente. Por fim, desculpou-se antecipadamente: “Tenho certeza que vão encontrar erros (no livro), mas tenho certeza também que só quem não faz nada não erra”.
O livro, de 224 páginas ricamente ilustradas, tudo em cores e papel couchê, pode ser adquirido na Secretaria Municipal de Cultura de Santo Antônio, a R$ 100 por exemplar.
