
Desde terça-feira, 22, os trabalhadores da M.B.M Maria de Moraes Indústria e Confecções estão em greve. De acordo com Eloir Aparecida de Oliveira, presidente Sindicato dos Empregados nas Indústrias do Vestuário e Confecções em Geral de Francisco Beltrão (Sindiconfabe), os trabalhadores só voltarão quando receberem os valores requeridos à empresa. A primeira paralisação aconteceu no dia 22 de março, quando os empregados deram 30 dias para a empresa rever as suas demandas. “Os trabalhadores pedem que a empresa faça o depósito do FGTS, pague os dois dias de férias que eles trabalharam, as horas extras e os salários-famílias, que eles só pagam de um filho e do outro não. A luta deles pede para que a empresa pague os dias em que estão de atestado médico e, o pior, a mulher em período de lactação tem direito de parar por meia hora de manhã e à tarde para amamentar seu filho, mas a empresa desconta aquelas horas e mais o tempo de repouso, que é garantido por lei”, informou Eloir. São 38 trabalhadores em greve. O impasse acontece pois, segundo Eloir, o advogado da empresa que entrou em contato com ela diz que irão pagar o salário quando os empregados voltarem ao trabalho e os funcionários só voltarão se os pagarem antes. “Quando cheguei aqui, a informação que os trabalhadores me falaram é que, no momento que eles voltarem, a empresa irá demiti-los sem aviso prévio”, reclamou Eloir, contando que quatro funcionários já foram demitidos a fim de pressionar os outros trabalhadores. A sindicalista disse que os advogados do sindicato estão estudando a situação e que a greve irá continuar até que sejam pagos os salários devidos.