Número de suspeitos de coronavírus quadruplicou na última semana e exigiu atitudes mais drásticas da administração.
O prefeito de São Jorge D’Oeste, Gilmar Paixão (PDT), decretou toque de recolher a partir de ontem, 3. Através do Decreto nº 3.124/20 está proibida a circulação de pessoas em vias públicas por tempo indeterminado das 22h às 6h. Estão autorizados para funcionamento os serviços médicos e hospitalares, farmácias e laboratórios, funerários, segurança pública ou privada, serviços de táxi ou aplicativo, transporte de cargas (principalmente gêneros alimentícios) e comercialização de medicamentos, alimentos e bebidas pelo sistema de Delivery, sendo que os restaurantes só estão autorizados funcionar até as 22h e o Delivery até as 23h.
Semana difícil
No último sábado, 27, o município confirmou o primeiro caso de coronavírus e de lá para cá o número de suspeitos quadruplicou: saltou de 9 para 36 no boletim emitido ontem. O município ainda monitora 64 pessoas e já descartou 69 casos. “Tivemos um caso confirmado e esta pessoa, fatalmente, teve contato com outras pessoas que passaram a ser monitoradas pela nossa equipe da saúde. Nós ligamos para todas elas, pedimos como estão e para não sairem de casa. Os casos suspeitos são as pessoas que tem algum sintoma e, geralmente, conforme a evolução do quadro, vão para a coleta de exames, passando a ser descartado depois dos 14 dias ou quando os exames dão negativo”, explica José DellOsbel, secretário de Saúde.
Ele destaca que a equipe está se reunindo periodicamente para traçar estratégias de enfrentamento ao vírus. “A gente realizou reunião com as equipes que fazem nosso monitoramento, montamos estratégias e pegamos exemplos de municípios que tiveram casos confirmados e que, em seguida, conseguiram estabilizar. Também nos reunimos com os agentes de saúde que visitam os bairros e já pedimos para que a população que receber uma, duas, três ligações por dia, aceite a ligação, é para o bem de todos. Temos que ser chatos para isto não se proliferar. Vamos ser chatos para manter o distanciamento e as aglomerações de pessoas”, conclui.