Tradição com mais de 60 anos foi servida em jantar na comunidade de Barra Grande.

Por Andrio Antunes, da Rádio Panorama
Aconteceu no último final de semana, na comunidade de Barra Grande, em Itapejara D’Oeste, a tradicional “Sopa e mondongo da Nona Guilhermina”. O jantar reuniu mais de 1.200 pessoas no Ginásio de Esportes de Barra Grande.
Guilhermina Biezus foi uma imigrante italiana que ao chegar no Brasil, resolveu constituir residência no Rio Grande do Sul, e foi lá onde ela preparou o prato da sopa e do mondongo pela primeira vez. Ao vir para o Paraná, Guilhermina e sua família se instalaram na comunidade de Barra Grande, em Itapejara D’Oeste, sendo que ela foi uma das pioneiras da comunidade.
Do Rio Grande do Sul para a Barra Grande no Paraná, o prato, hoje tradicional, atrai muitas pessoas de Itapejara e também da região. A tradição que tem mais de 60 anos na família de Guilhermina, hoje é organizada pelo seu neto, Maury Biezus, junto com a Capela Imaculada Conceição, de Barra Grande.
“Esse prato foi feito pela primeira vez no Rio Grande do Sul, a receita é da minha nona que quando veio para o Paraná, fez aqui também. E é por isso que hoje o evento leva o nome dela”, disse Maury.
Na edição deste ano de 2019, o jantar teve público recorde com mais de 1.200 pessoas. O prato consiste no mondongo e na sopa no pão, com toda a preparação, de acordo com a receita deixada por Guilhermina Biezus. A tradicional “Sopa e Mondongo da Nona Guilhermina” é um dos maiores jantares à base de mondongo e sopa do Brasil. Uma tradição que se mantém a mais de 60 anos na família de Guilhermina e que foi trazida e aprovada pelos itapejarenses.