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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Terezinha e Antonio Batista fazem caminhada de 100 quilômetros

Faltam apenas sete quilômetros para cumprir a meta.

Terezinha e Antonio Batista têm poucos quilômetros a cumprir para chegar aos 100 quilômetros.

O professor aposentado Antonio Juscelino Batista, de Salgado Filho, e sua esposa Terezinha, também professora, ambos sobreviventes do câncer, criaram um desafio surpreende nestes tempos de pandemia do coronavírus e de isolamento social. Antonio Batista estava sem praticar caminhadas há 15 anos, devido à enfermidade e suas sequelas.

Há um mês, sentindo-se em condições de caminhar, lançou o Desafio do Batista, ou simplesmente andar “100 quilômetros de alegria”. Ele e a esposa começaram a caminhar um pouco por dia, visando chegar a 100 quilômetros estabelecidos como meta.

O professor criou um grupo nas redes sociais e passou a desafiar outras pessoas a também sair de casa, com os cuidados necessários, sem aglomerar, e caminhar, pedalar ou fazer outras atividades físicas.

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Mais adesões
Os amigos de Salgado Filho, Manfrinópolis, Flor da Serra do Sul e Francisco Beltrão foram os primeiros a aderir ao desafio, mas agora já são quase 500 pessoas caminhando juntas rumo aos “100 quilômetros de alegria”, espalhados pelo País e alguns no exterior.

Cada um vai fazendo suas caminhadas, registrando, fotografando e compartilhando no grupo. Alguns membros já atingiram a meta e continuam a fazer caminhadas regularmente.

Não é competição
O professor Antonio ressalta que não se trata de uma competição para ver quem caminha mais quilômetros ou mais rápido. O objetivo é sair do sedentarismo, caminhar, pedalar, dançar e fazer outras atividades físicas que afastem as tristezas e as doenças, elevando a qualidade de vida.
Antonio afirmou que no primeiro dia caminhou pouco mais de dois quilômetros, com muito esforço, e que agora, um mês depois, faz até oito quilômetros numa caminhada, com facilidade. Antonio conclui dizendo que “damos preferência aos roteiros por estradas e trilhas rurais, pelas calçadas e ruas, parques, porque as paisagens que vemos ao caminhar também ajudam no relaxamento e bem-estar”.

Outro desafio
Nesta semana o professor Antonio Batista vai percorrer os últimos sete quilômetros para completar os 100 quilômetros, mas já adiantou que vai aos 200 e muito mais. Há uma ideia de, após a pandemia, fazer uma caminhada presencial, reunindo o que for possível destes caminhantes para caminhar juntos num bom roteiro por aí.

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