Regional
Na metade da década de 1960, dom Carlos Eduardo Saboia Bandeira de Melo, bispo da Diocese de Palmas, já prevendo crescimento da região Sudoeste, acertou a vinda de um grupo de padres da congregação Missionários do Sagrado Coração (MSC), da Bélgica, para atuar na região de Francisco Beltrão.
Em alguns municípios os padres belgas substituíram os freis franciscanos, como foi o caso de Francisco Beltrão. Com a vinda dos sacerdotes belgas, frei Deodato deixou o município depois de cerca de oito anos como primeiro pároco. Vieram para cá os padres Alfonso de Nijs, Afonso Vanderlicks, Harry “Ari” Van Briel, Arthur Van Gel (nome do Cemitério Central de Beltrão), Carlos Maes (nome do auditório da Unioeste), Dirk, Germano Goethals, José Bomans (nome de estádio em Ampere), Guilherme (deixou a ordem, foi morar em Realeza), Jacques Moinox (deixou a ordem e se casou e mora em Beltrão), Josef “Jef” Caeckelberg, Julio, Lamberto Poelmans, René Van Looy, Rogério de Rider, Roberto, Vitor e José “Zeca” Geeurickx.
Os padres MSC deram importante contribuição à Igreja Católica do Sudoeste. Na época deles que foi construída a nova Concatedral Nossa Senhora da Glória. Eles ajudaram a criar grupos de reflexão, catequese e de famílias, Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural (Assesoar), casas de formação e sindicatos de trabalhadores, mas principalmente a atuação pastoral. Foram os primeiros padres de diversas novas paróquias criadas nas décadas de 1960 e 1970.
Em Beltrão, também coordenaram a Paróquia Cristo Rei (Cango) e São José (Vila Nova). Até hoje eles coordenam as paróquias São José (Beltrão) e Nossa Senhora do Sagrado Coração (Capanema). Posteriormente, cederam espaços para sacerdotes de outras congregações em Ampere, Realeza, Salto do Lontra, Planalto, Santo Antonio, Sulina, Salgado Filho, Saudade do Iguaçu, Honório Serpa e Barracão.