
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) aprovou duas condicionantes que estavam pendentes e a retomada da construção da Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu, entre os municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques. Um oficio foi encaminhado ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) fazendo referência que o plano de trabalho foi analisado e o Instituto Chico Mendes aprovou e agora o Consórcio Neoenergia poderá retomar com a construção da usina.
O prefeito Ivar Barea, de Capitão Leônidas Marques, anunciou terça-feira, em entrevista à Rádio Interativa, que havia recebido a informação sobre a autorização, pelo Instituto, das condições para a retomada da construção da Usina Baixo Iguaçu. O investimento previsto é de mais de R$ 1,6 bilhão. A usina terá potência de 350 megawatts, suficiente para atender ao consumo de um milhão de pessoas. No final do mês passado o governador Beto Richa entregou, em Capanema, a renovação da licença de instalação da Usina Baixo Iguaçu. A licença foi emitida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e era uma das etapas para a retomada das obras da usina, interrompidas há em julho de 2014, por decisão judicial. Com a licença do IAP, a Copel e a Neoenergia, responsáveis pelo empreendimento, discutiram com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) a anuência para o retorno das obras. O JdeB procurou a assessoria de imprensa do Grupo Geração Céu Azul para que se pronunciasse sobre sobre este documento assinado pelo presidente interino do ICMBIO, Marcelo Marcelino de Oliveira, assinado dia 24 de setembro.