A região é grande produtora de leite e aves, possui seis frigoríficos de aves, dezenas de laticínios, possui indústrias de confecções e móveis.
Foto: Flávio Pedron/ JdeB
“Nós precisamos pensar a PR 280.” O alerta é do chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, que quinta-feira, 7, esteve em Francisco Beltrão para a solenidade de entrega de automóveis do projeto Leite Sudoeste para os 42 municípios que compõem a Amsop. Em seu discurso, Rossoni adiantou que o Governo do Estado fará “uma grande restauração desta rodovia”, que interliga os municípios de Marmeleiro a General Carneiro, com aproximadamente 180 quilômetros.
O chefe da Casa Civil, no entanto, ressaltou que “a reforma não é o suficiente, pela pujança do Sudoeste”.
A região é grande produtora de leite e aves, possui seis frigoríficos de aves, dezenas de laticínios, possui indústrias de confecções e móveis que são comercializados para todo o Brasil.
A proposta do governo era privatizar o Corredor Sudoeste e até foi feito um estudo prevendo as melhorias de curto, médio e longo prazos, quantas praças de pedágio seriam instaladas, etc..
O estudo foi apresentado às entidades da sociedade civil da região em dezembro de 2016, em audiências públicas em Pato Branco e Francisco Beltrão.
Mas neste ano, com a relutância das entidades empresariais, de transportes de cargas e de deputados de oposição pelo preço inicial do pedágio – em torno de R$ 5,00 – a proposta de privatização não foi mais ventilada pelo governo.
Rossoni aproveitou sua visita à região para abordar a questão da PR 280. Ele lembrou da importância desta rodovia para a economia do Sudoeste e do Paraná. “Não quero aqui dizer se temos de fazer ou não. Mas nós temos que buscar recursos para a duplicação desta rodovia”, ressaltou.
O chefe da Casa Civil, que é de Bituruna, região Sul, e que representa alguns municípios do Sudoeste, circula pela PR 280 para ir ou vir da capital do Estado e tem visto os problemas desta rodovia.
Calcanhar de Aquiles
“Essa 280 é o nosso calcanhar de Aquiles”, disse. E pediu que as lideranças cobrem dos candidatos ao Governo do Paraná uma posição sobre este assunto durante a campanha eleitoral de 2018. “Pra mim assumir uma posição de apoio a um candidato, primeiro eu quero saber qual a solução dele para a PR 280. E nós precisamos saber também de onde vai vir o dinheiro”, observou o chefe da Casa Civil.