
Falecido aos 72 anos, foi sepultado ontem, no Cemitério Municipal de Verê, o pioneiro do município Avelino Dengo. Ele deixa viúva a professora Carolina Peloso Dengo, os filhos Edson e Edvandro, as noras Elizete e Diana, os netos Ana Caroline, Rafael, João Vítor, Kauê Vinícius e Maria Eduarda e o bisneto Miguel. Segundo o filho Edson, o falecimento ocorreu apenas 60 dias após a manifestação da doença, um câncer, e 22 dias após uma cirurgia. A celebração de ontem, na casa mortuária, foi do frei Luiz Carlos Peloso, da Paróquia de Mangueirinha, irmão da Carolina e companheiro de pescarias do Avelino. Quem participou da celebração gostou da maneira que o sacerdote falou sobre a vida, a morte e seus significados. Avelino Dengo sempre foi um homem muito tranquilo, de bom relacionamento tanto com os amigos como com os familiares. “A gente viveu uma vida que nunca um chamou o outro de feio”, diz dona Carolina. Avelino deixou também muitos parentes, pois é grande a família Dengo em Verê. Natural de Joaçaba (SC), nasceu dia 25 de fevereiro de 1943, mudou com os pais, Rafael e Jardelina Fontana Dengo, inicialmente para Francisco Beltrão e em 1953 para Verê, que naquele tempo era uma vila apenas iniciante (o município foi criado dez anos depois, em 1963). Sua família era de dez irmãos: Mercilo, Otacílio, Valdomiro, Dorino, Alcides, Avelino, Claucir, Norma, Zenir e Maria. No sepultamento, ontem, estavam presentes o frei Luiz Carlos e mais seis irmãs de Carolina Dengo, filhas do casal de pioneiros pato-branquenses Augusto e Regina Cagnini Peloso: Terezinha, Lurdes, Domingas, Lizete, Rita e Inês (faltaram somente a Graciolina que reside em Cascavel, Benvinda e Rosa que residem em Curitiba e José Antônio que reside no Mato Grosso).