A diferença de preços entre Beltrão e o município chega a R$ 15.

advogada Alessandra Botelho. Novo encontro está marcado para a semana que vem.
Foto: Beto Rossatti
Os vereadores de Pato Branco se reuniram ontem, 3, com o Procon para discutir os preços cobrados pelo botijão de gás de 13 quilos pelas distribuidoras locais. Quinta-feira, 2, a Câmara teve encontro com os representantes das empresas que vendem botijões de gás.
Na reunião com a coordenadora do Procon, advogada Alessandra Botelho, os vereadores quiseram saber o que o órgão público pode fazer em relação à questão. O presidente da Câmara, Carlinhos Polazzo (Pros), voltou a afirmar que os vereadores querem esclarecimentos: “Por que as diferenças de preços praticados na região são tão grandes?”. Em Pato Branco, o botijão custa cerca de R$ 15 a mais que o valor em Francisco Beltrão.
Alessandra Botelho disse que o preço do gás não é tabelado e os preços podem ser praticados pela lógica do mercado. “Nós vamos investigar para identificar se existe algum crime, como a formação de cartel, que aí sim seria um crime contra o consumidor”, afirmou.
O vereador Vilmar Maccari (PDT) também cobrou uma postura mais firme do Procon em relação ao que está acontecendo em Pato Branco. “Acreditamos que este órgão de defesa do consumidor deve agir com rigor para apurar o que está acontecendo”, reforçou. Na próxima semana, o Procon deverá trazer informações sobre o resultado do trabalho de pesquisa que realizará na cidade, e entregá-lo aos vereadores.