Para o casal, público está receptivo.
Silvia Spada Dalle Laste e Martinhos Dalle Laste, proprietários do Moinho de Fubá Dalla, de Ampere, também integram o conselho econômico da Igreja Matriz Santa Teresinha e auxiliam na organização da Festa de São Cristóvão.
O casal entrou no conselho econômico em 2019 e exalta a união do grupo. Silvia conta que o casal decidiu integrar o conselho após um convite. “Teve uma indicação do pessoal que frequenta a nossa Paróquia e diante disso o frei [Vilmar] convocou vários casais pra ver se a gente aceitava. E a gente aceitou esse chamado pra experimentar e ver como é.”
Silvia salienta: “É muito bom trabalhar para a comunidade, o grupo é muito bom e a gente está se sentindo realizado”.
Uma das primeiras atividades do conselho foi o primeiro café colonial, em 2019. “No café, fomos a primeira vez para fazer um teste, e deu certo, agora fizemos com mais público, mas não podemos ampliar tanto porque nossa equipe não é muito grande. No mondongo, eu e meu marido já trabalhamos já faz uns dez anos, por causa de outras diretorias que nos chamavam.”
Acordam cedo
No dia da Festa de São Cristóvão, domingo, 17, os organizadores acordam cedo porque há muito trabalho ao longo do dia. “No domingo a gente tem que acordar bem cedo. Às 5h, da manhã, a gente já está aí, serve mondongo no sábado à noite e no domingo de manhã.
Depois os caminhoneiros participam da alvorada e vêm comer, depois vão para a missa e participam da festa, durante a tarde. É uma equipe maravilhosa, uma sincronia total, todos parecem que são combinados.”
Silvia conta que desde criança participa da festa com sua família. “Eu nasci em Beltrão, mas a gente sempre morou em Ampere, desde criança meu pai e minha mãe sempre participaram, todo mundo ficava à espera da festa.”
Paróquia Santa Teresinha vai retomar a Festa de São Cristóvão depois que a pandemia de covid-19 está arrefecendo. Silvia fala sobre este momento: “A expectativa é que dê certo, que seja um bom público, eu acho que vai dar certo sim, pelo menos isso que é o esperado. Pelas vendas que a gente teve do café colonial, foi muito mais do que a gente esperava porque o povo foi muito receptivo”.
Silvia e Martinhos se dedicam diariamente ao Moinho de Fubá Dalla, juntamente com o filho Marco Antonio e mais um funcionário. Há 29 anos a família comprou a indústria de alimentos.
