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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Instituições discutem produção de fitoterápicos

A proposta visa ofertar medicamentos pelo SUS.


Da assessoria –  Diretores da Assesoar participaram sexta-feira, 21, de encontro que debateu implementação do Projeto Plante e Colha Saúde, coordenado pela Sustentec e com apoio da Itaipu Binacional. A atividade reuniu agricultores do campo e da cidade, Unioeste, Secretaria Municipal de Agricultura de Francisco Beltrão e organizações da agricultura familiar para alinhar ações e fortalecer a inserção de fitoterápicos no SUS que deve gerar mais saúde, renda e sustentabilidade para as comunidades.

Durante o encontro, Euclides Lara Cardozo Junior, presidente da Sustentec e coordenador geral do projeto, destacou a importância da articulação entre diferentes atores para viabilizar a produção e o uso de fitoterápicos no Sistema Único de Saúde (SUS). “O projeto é desenvolvido pela Sustentec em parceria com a Itaipu, municípios e entidades federais, como o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Ministério da Saúde. A reunião teve como objetivo organizar os envolvidos na cadeia produtiva das plantas medicinais, desde a agricultura familiar até a industrialização dos medicamentos, para definir um plano de trabalho para implantação na região”, explicou.

Segundo Euclides, as atividades estão sendo apresentadas para municípios das Regionais de Saúde de Francisco Beltrão e Pato Branco. “À medida que a demanda por produtos fitoterápicos cresce no sistema de saúde, buscamos incentivar a produção primária pelas famílias agricultoras”, afirmou.

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Além de ampliar o acesso da população a tratamentos naturais, a iniciativa também contribui para a geração de renda no meio rural. “O agricultor familiar, que é o produtor, tem um papel fundamental nesse processo, assim como o consumidor, que se beneficia dos medicamentos fitoterápicos no SUS”, ressaltou Euclides.

Para o Coletivo de Agroecologia da Assesoar, o projeto representa um avanço no fortalecimento do uso de plantas medicinais e fitoterápicos na atenção primária à saúde. A proposta contribui para a promoção do bem-estar, da qualidade de vida e do desenvolvimento sustentável das comunidades, integrando saberes tradicionais com políticas públicas de saúde.

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