A soma dos repasses estadual e federal chega a R$ 1 milhão; assembleia será dia 12.

JdeB – De tempos em tempos, o Samu do Sudoeste entra no noticiário por causa dos repasses institucionais que recebe para sua manuteção. No caso, a defasagem desses repasses. E agora, neste momento, novamente é notícia por isso.
Nesta semana, cinco prefeitos formaram uma comissão para fazer um levantamento de como está, de fato, a situação e quais as perspectivas para o futuro. Um exemplo dramático: o repasse do governo federal não é reajustado desde 2013 (governo Dilma Rousseff). Ou seja: o mesmo valor há nove anos.
Os cinco prefeitos da comissão são Disnei Zuca Luquini (PSDB de Ampere), também presidente do Ciruspar (Consórcio Intermunicipal da Rede de Urgências do Sudoeste do Parana), Cleber Fontana (PSDB de Francisco Beltrão), também presidente da Amsop, Carlinhos Turatto (PP de Dois Vizinhos), Edson Cenci (União Brasil de Chopinzinho) e Ânderson Barreto (PDT de Coronel Vivida). Eles vão trabalhar, detalhar a situação, e no dia 12 de maio, uma quinta-feira, numa assembleia na Amsop com todos os prefeitos da região, vão debater e encaminhar sobre diretrizes.
Hoje, de acordo com Zuca, o Samu custa mensalmente cerca de R$ 2,7 milhões, sendo que um milhão de reais é bancado pelos governos federal e estadual, e o restante, R$ 1,7 milhão, entre as prefeituras (em repasses proporcionais ao número de habitantes).
“As prefeituras bancam mais de 60%, quando na verdade deveria ser de 25%”, diz Zuca. Ao mesmo tempo, ele informa que quer tranquilizar a população sudoestina: “O Samu não deixará de funcionar, o serviço não será paralisado, vamos achar uma solução”.
Quinta-feira, numa evento em Verê com o governador Ratinho Júnior (PSD) — e que reuniu 39 prefeitos do Sudoeste (leia mais na pág. 3) —, o prefeito Zuca conversou sobre esse assunto com o governador e com deputados da região. O assunto está em pauta.