Prefeito Paulo Pilati diz que há intenção de firmar contrato de prestação de serviços com o grupo que vai assumir a casa de saúde.

JdeB – O município de Marmeleiro deverá contar novamente com um hospital particular e que também prestará atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O imóvel estava arrendado para a Prefeitura, que mantinha em funcionamento um pronto-atendimento e o Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Como o contrato previa a possibilidade de rescisão, recentemente foi optado por esta alternativa. O proprietário do imóvel é de Francisco Beltrão.
O prefeito Paulo Pilati (MDB) explicou que a população não será prejudicada e a municipalidade terá uma economia de R$ 500 mil. Paulo disse que, conforme informações extraoficiais, o proprietário do imóvel arrendou o hospital para um grupo de médicos de Francisco Beltrão, que estão fazendo pequenas reformas e readequações, vão fazer uma fachada nova, adotarão uma nova denominação, será reativado em breve e com credenciamento de prestação pelo SUS.
“Depois que eles estiverem com todos os documentos perante o município, Estado e União, o município pretende, inclusive assinar um termo de intenção de fazer um convênio como novo hospital. Isso vai depender da situação lá na frente, mas temos a intenção de fazer”, informa o prefeito.
A casa de saúde ofertará diversas especialidades médicas, também atendimentos médicos particulares e convênios à população de Marmeleiro e região. “Eles querem fazer convênios com todos os municípios”, afirma o prefeito.
Sem prejuízos à população
Paulo explica que o fechamento do pronto-atendimento não resultou em perdas para a população. O serviço foi transferido para a Unidade Central de Saúde, sem perder qualidade e com a mesma equipe que fazia os atendimentos e plantões. O Caps foi transferido para um imóvel alugado na Rua Seis, no centro.

O município tinha um aluguel mensal de R$ 25 mil, e agora com a dissolução do contrato tá conseguindo economizar R$ 22 mil por mês. “Agora, só estamos pagando o aluguel pra sala onde foi instalado o Caps. Isso vai dar mais de R$ 500 mil em 24 meses. Foi uma dissolução sem nenhum problema, prevista no contrato, que o município podia sair a qualquer momento”, esclareceu o prefeito.