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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

331 municípios têm infestação predial da dengue

O novo botim da dengue aponta que mais seis pessoas morreram em decorrência da doença.

O novo boletim de infestação predial da Secretaria de Estado da Saúde divulgou novo boletim da dengue, que apresenta o Levantamento de Índices Rápido para o Aedes aegypti, o LIRAa. O Paraná tem 331 municípios infestados, representando 82,96% do Estado.

No período de 2 de janeiro a 6 de fevereiro, dos 399 municípios do Paraná, 103 estão classificados em situação de risco de epidemia; 160 em alerta e 114 em situação satisfatória para o IPP (Índice de Infestação Predial). Os demais não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento.

O município com maior índice de infestação predial do Aedes é Terra Boa, na Região Noroeste do Estado, com 14,80% IPP por 100 mil habitantes.

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O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do mosquito, ou seja, é o local que acumula água onde a fêmea do mosquito deposita seus ovos.

Dentre as amostras, 78,2% são depósitos móveis ou passíveis de remoção – recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferros velhos, entulhos de construção, pneus, vasos de plantas, bebedouros e recipiente para degelo de geladeiras, entre outros.

“O levantamento demonstra que os fatores externos são determinantes para eliminação dos criadouros, reforçando a necessidade do apoio da população para acabarmos com possíveis focos do mosquito. A retirada mecânica deste conteúdo é sempre o mais indicado e mais efetivo”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

O LIRAa – É uma iniciativa desenvolvida pelo Ministério da Saúde desde 2002, sendo realizada pelos municípios considerados infestados pelo Aedes. Ele permite a identificação de áreas com maior proporção/ocorrência de focos, bem como os criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão de dengue.

Equipe de combate à dengue está visitando domicílios em Marmeleiro.

Foto: Viviane de Carli/Assessoria

 

Mutirões em Beltrão e Marmeleiro
Com índice de 5,7% de infestação do mosquito Aedes, o município de Francisco Beltrão vive nos últimos dias o mutirão técnico. Funcionários das secretarias de Saúde, Viação e Obras e Meio Ambiente e militares do Exército estão visitando empresas e residêncais e prédios para orientar as pessoas a verificarem possíveis focos do mosquito Aedes.

Dias 12 e 13 de janeiro o pessoal visita domicílios dos bairros Industrial, São Cristóvão e Água Branca. Amanhã, as visitas serão às casas, prédios e empresas da região central.

Em Marmeleiro, o mutirão iniciou pelo Bairro Alvorada e até amanhã passará pelos bairros Cophamar, Jardim Bandeira e centro da cidade. A diretora do Departamento Municipal de Saúde, Marilene Romio, informa que em novembro, dezembro e janeiro, conforme foram surgindo as 23 notificações de casos suspeitos, a Vigilância Ambiental fez o bloqueio imediato em nove quarteirões, em diferentes bairros da cidade e também do centro.

Por isso, conforme Marilene, “nesse momento o trabalho será feito pelas equipes em locais que ainda não passaram”. Os agentes estarão fazendo toda a remoção de possíveis criadouros e orientando a população para combater o mosquito da dengue.

 

Mais seis mortes no Paraná por dengue
O novo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde confirma seis novos óbitos de dengue nos municípios de Jesuítas, Peabiru, Maringá, Ivatuba, Paiçandu e Sertaneja, totalizando 13 mortes no Estado. Os dados apontam 20.563 casos confirmados, 5.866 a mais que na última semana e 3.446 em investigação. O número de notificações subiu para 64.825, um aumento de 31,05% em sete dias.

Em situação de epidemia estão 62 municípios, 12 a mais que o último boletim – Nova Aurora; Engenheiro Beltrão; Cruzeiro do Oeste; Cianorte; Loanda; Nova Aliança do Ivaí; Nova Londrina; Querência do Norte; Flórida; Santa Inês; Tupãssi e Jardim Alegre.

 

Sintomas da dengue clássica
– Febre alta com início súbito
– Forte dor de cabeça
– Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos
– Perda do paladar e apetite
– Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores
– Náuseas e vômitos
– Tonturas
– Extremo cansaço.

 

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