Caso de paciente beltronense demostrou excelente melhoria após intervenções osteopáticas.
A eficiência e os bons resultados que as terapias alternativas e naturais têm apresentado nos últimos anos levam cada vez mais pessoas a buscarem estas opções para seus tratamentos, ainda mais quando o problema está relacionado à coluna, dores por dificuldades posturais ou musculares.
Desde 2015, a Clínica de Osteopatia e Terapias Integradas do fisioterapeuta e osteopata Júlio Chinelato tem ofertado alternativas integradas na tentativa de solucionar os mais variados problemas. Entre os tantos casos de eficientes resultados alcançados, os trabalhos de correção postural com o uso da osteopatia e palmilhas ortopédicas ganha destaque entre os trabalhos de Júlio.
O fisioterapeuta usa como referência o caso de um paciente do sexo masculino, de 33 anos de idade, que procurou a clínica em setembro de 2014 com queixas de pubalgia (dores na região do púbis) que lhe incomodava há mais de seis meses. “Era uma dor que o impossibilitava de realizar movimentos simples, como sair do carro, ou movimentos mais acurados, como jogar basquete e andar de skate. Após a avaliação, foi sugerido um plano de tratamento com oito intervenções osteopáticas e mais o uso de palmilhas posturais”, relata o profissional.
Júlio conta que, na avaliação, percebeu uma perna curta e o exame com o baropodômetro (aparelho utilizado para verificar a postura) revelou mais irregularidades. “Verificamos um deslocamento do centro de gravidade ântero-posterior [terminologia direcional anatômica, relativa ao mesmo tempo à frente e atrás] de 76% atrás da linha média e apenas 24% à frente da linha média. Além disso, o paciente apresentava pés cavos grau 3. Tudo isso influencia diretamente na biomecânica pelve, contribuindo para sua queixa de dor no púbis”, explica Júlio.
Após a primeira sessão de osteopatia, o paciente já relatou melhora e, entre a quinta e sexta sessões, já não apresentava mais queixa de dor. “Após a alta, com os exercícios adequados de estabilização central, o paciente conseguiu voltar às suas práticas esportivas sem apresentar recidiva do quadro. Atualmente, o paciente não apresenta mais queixas de dor”, comemora o osteopata.
Sobre a pisada inadequada que o paciente apresentava no início do tratamento, Júlio ressalta o quão eficaz foi o resultado da utilização da osteopatia combinada com o uso das palmilhas posturais. “Podemos observar que o centro de gravidade ântero-posterior está apenas 56% atrás da linha média, dentro dos limites fisiológicos. Os pés cavos, que antes eram em grau 3, agora estão em grau 2, considerado mais moderado”, afirma.
Análise da pisada estática com baropodômetro
Antes
Na primeira imagem, realizada antes das intervenções, é possível verificar que o centro de gravidade ântero-posterior está 76% atrás da linha média e apenas 24% à frente. Além disso, observa-se pés cavos grau 3, como principais alterações dos captores podais. Em função de uma perna curta anatômica e pés cavos, forças biomecânicas ascendem até a pelve alterando o seu centro de gravidade. Desta forma, é primordial a correção dessas forças.
Depois
Na análise estática após oito intervenções osteopáticas e o uso de palmilhas posturais, é possível observar que o centro de gravidade ântero-posterior está apenas 56% atrás da linha média, dentro dos limites fisiológicos. Os pés cavos, que antes eram em grau 3, agora estão em grau 2.