Autoridades de saúde e especialistas falam sobre o assunto
Algumas cidades e estados passaram a aplicar, recentemente, vacinas contra a Covid-19 de marcas diferentes na segunda dose, o que é chamado tecnicamente de “intercambialidade”. As medidas geraram discussão sobre a segurança, eficácia e validade da estratégia. A Agência Brasil consultou autoridades de saúde e especialistas para fazer avaliações.
Na nota técnica n º 6/2021, do Ministério da Saúde, de maneira geral, as vacinas contra Covid-19 não são intercambiáveis, ou seja, indivíduos que iniciaram a vacinação deverão completar o esquema com a mesma vacina. No entanto, em situações de exceção, onde não for possível administrar a segunda dose com uma vacina do mesmo fabricante, seja por contraindicações específicas ou por ausência daquele imunizante no País, poderá ser administrada uma de outro laboratório. A segunda dose deverá ser administrada respeitando o intervalo adotado para o imunizante utilizado na primeira dose.
Às mulheres que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca e que estejam gestantes ou no puerpério, no momento de receber a segunda dose da vacina, deverá ser ofertada, preferencialmente, a Pfizer. Caso esse imunizante não esteja disponível na localidade, poderá ser utilizada a vacina Sinovac. Quem receber vacina no esquema de intercambialidade deverá ser orientado a respeito das limitações referentes aos dados existentes e do perfil de risco-benefício.