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Francisco Beltrão
domingo, 15 de junho de 2025

Edição 8.226

14/06/2025

Autorização para vacina poderá ser dada em até 10 dias, diz Anvisa

Saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estima que poderá avaliar e conceder autorização emergencial de vacinas contra a Covid-19 em até dez dias para empresas que cumpram os requisitos fixados. Esta modalidade de permissão foi estabelecida pelo órgão para permitir uma análise mais rápida em condições especiais de imunização diante do cenário de pandemia.

No início do mês, a Anvisa divulgou o guia de critérios e procedimentos para a aprovação de autorizações emergenciais para vacinas em caráter experimental contra a Covid-19.

A permissão especial poderá ser fornecida para vacinas que estejam em estudo no Brasil na chamada fase 3, em que a eficácia e a segurança são analisadas. Nesse caso, as vacinas serão destinadas a programas de governo, não podendo ser comercializadas pelas empresas que obtiveram a permissão.

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Apenas as empresas que estão desenvolvendo as vacinas poderão solicitar a autorização na Anvisa. Deve ser comprovada a capacidade de fabricar ou de importar a substância. As companhias interessadas em tal alternativa deverão fazer antes uma reunião com a equipe da Anvisa, que é chamada de “pré-submissão”. Será preciso, também, já ter aprovado na Anvisa um dossiê de desenvolvimento clínico.

 

Autorização por outros países
Em comunicado sobre o novo prazo de até dez dias, a Anvisa abordou também o procedimento de autorização emergencial a partir da aprovação do uso do imunizante por órgãos reguladores de outros países. O mecanismo está previsto em lei.

O texto menciona a permissão da agência de saúde dos Estados Unidos (Food and Drug Administration, FDA) à vacina da Pfizer, argumentando que ainda que o processo em curso nos Estados Unidos seja semelhante, ainda seria necessário ter uma avaliação própria da agência brasileira.

Entre os aspectos que deverão ser considerados na avaliação que a agência – que deve ser realizada em até dez dias – estão:
– Se a vacina que será disponibilizada para a população brasileira é a mesma avaliada nos estudos clínicos;

– Se a população-alvo a ser vacinada no Brasil é a mesma que será imunizada no país da autorização original;

– Quais as estratégias de monitoramento da aplicação das vacinas e de eventuais efeitos adversos nos indivíduos.

O comunicado da Anvisa pondera a replicação da autorização pela autoridade reguladora chinesa da CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa SinoVac em parceria com o Instituto Butantan.

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