Todos os casos são importados e foram diagnosticados em pessoas da mesma família, que viajaram a Pernambuco.
Uma família inteira – pai, mãe e filha – do Bairro Jardim Floresta, em Francisco Beltrão, pegou febre chikungunya depois de viajar para Pernambuco. A confirmação foi dada pelo Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen) nesta semana, e repassada pela coordenadora do setor de Combate a Endemias do município, Bruna Oliveira de Freitas.
O Paraná totalizava, entre agosto de 2015 e 22 de fevereiro de 2016, 14 casos de chikungunya, sendo dois autóctones e 12 importados. Os casos autóctones foram identificados nos municípios de Mandaguari e Rancho Alegre, ambos na região norte.
Embora importados, estes são os primeiros casos confirmados de chikungunya no Sudoeste. Segundo o último boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), 29 casos haviam sido notificados nesse mesmo período, sem nenhuma confirmação.
“Apesar de não ser uma doença com incidência de morte como a dengue, sabemos dos transtornos e consequências que pode haver, como dores intensas, que podem até se tornarem crônicas. Os casos em questão tiveram boa evolução, e não foram mais notificados suspeitos naquela região”, comentou Bruna.
A 8ª Regional de Saúde só vai se pronunciar na terça-feira, 1º de março, quando um novo relatório oficial da situação da dengue, chikungunya e zika no estado deverá ser publicado.
