Preocupação é com um eventual aumento de casos a partir de setembro, como historicamente ocorre.

As equipes de combate a endemias continuam realizando o trabalho de verificação de focos de larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Devido às normas de distanciamento social, impostas pela pandemia de Covid, os agentes estão realizando somente as vistorias externas, nos terrenos, e orientam os moradores verbalmente, mas sem adentrar nas casas para assinar as fichas.
Este serviço está sendo mantido dada a preocupação do poder público com a doença. Somente neste ano, 66 moradores de Francisco Beltrão já contraíram dengue (três destes casos são importados). “A gente continua pedindo o apoio da população para que dediquem dez minutos por semana para fazer a vistoria de possíveis focos em casa, é uma questão de responsabilidade coletiva”, comenta Tânia Lise, diretora do Setor de Combate a Endemias.
No último levantamento do índice de infestação, Beltrão atingiu índice 2, o que representa médio risco para proliferação da dengue. Um patamar seguro, recomendado pelo Ministério da Saúde, é manter o índice abaixo de 1. Tânia comenta que 95% dos focos estão em residências habitadas.
Nesta semana, a equipe de endemias se reuniu com a Secretaria de Saúde e 8ª Regional de Saúde para intensificar a campanha de combate à dengue. A preocupação agora é com um eventual aumento no número de casos, comum a partir de setembro, devido ao tempo mais úmido e quente. “No primeiro semestre, vários municípios do Paraná tiveram epidemia de dengue e aqui em Beltrão conseguimos manter a situação controlada através das visitas dos agentes, da aplicação do fumacê e da orientação para a população”, relata Tânia.