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Francisco Beltrão
domingo, 15 de junho de 2025

Edição 8.226

14/06/2025

Brasileiros também serão vacinados na Grã-Bretanha

Neuza Francio reside há 18 anos na Inglaterra.

 Neuza Francio reside em Aylesbury, que fica 15 km de Londres, capital da Inglaterra. Esta foto foi tirada no Natal de 2019, porque agora há o isolamento social.

Dia 6 de dezembro completou 18 anos que a beltronense Neuza Francio reside na Inglaterra, onde é proprietária de uma empresa de limpeza. Ela é casada com Peter e reside em Aylesbury, que fica 15 km de Londres. Nesta semana, a Grã-Bretanha começou a vacinar sua população, incluindo os estrangeiros. Neuza conta que sua sogra, que é natural de lá e tem 95 anos, já se vacinou e ficou bem feliz.

De acordo com Neuza, os brasileiros também serão vacinados, desde que tenham registro no “posto de saúde” local. Não há discriminação, o único critério é a idade. Ela lamenta que no Brasil a questão da vacinação tenha sido politizada. Londres retomou o lockdown na quinta-feira, 17.

Desde o início da pandemia na Europa, os tradicionais pubs mudaram muito, porque tiveram que reduzir o número de pessoas para trabalhar, já que praticamente não tinha clientes, porque o governo liberou apenas para fazer refeições e não para beber, como é de costume, para não acumular pessoas, principalmente na frente dos pubs.

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“Dia 4 de dezembro encerrou o lockdown, mas dia 17 voltou a fechar para quem mora em Londres.”

Quanto à vacina, Neuza comenta houve dois casos de reação alérgica, mas apesar disso está sendo bem aceita e todos estão ansiosos para receber, inclusive ela. “O governo começou a vacinação pelos idosos, profissionais de saúde e cuidadores de idosos, que representam uma grande parcela da população; esses já tomaram. Depois vem por ordem decrescente de idade.” Ainda não há previsão para Neuza ser vacinada, mas quando chegar sua vez eles enviarão um e-mail para avisá-la. “Por ser um país pequeno, é bem organizado.”

Apreensão
Neuza relata que, no primeiro lockdown, a população entrou em pânico; foi quando adotou-se o uso de máscaras e assim se sentiram mais seguros. “Continuamos fazendo nossas caminhadas, por exemplo, mas sempre com máscara. Todos têm medo e um corrige o outro, quando esquece a máscara.”

Neuza tem uma empresa de limpeza e também precisou se adequar, capacitando suas funcionárias. “Muitos escritórios chamavam todos os dias pra esterilizar. Há dois meses as escolas voltaram a funcionar. Já os idosos, em geral, desistiram do serviço.”

Com a diminuição do trabalho, o governo pagou 80% do salário dos que estavam parados. “Agora, se a vacina não der volta, é grande o risco de o país quebrar, já que as pessoas não estão trabalhando”, constata.

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