Foram notificados 42 casos, sendo cinco confirmados, 27 descartados e 10 que aguardam o resultado.
O Departamento de Vigilância em Saúde de Dois Vizinhos informou que, de acordo com o último boletim da dengue divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o município de Dois Vizinhos tem 42 casos notificados da doença, sendo que cinco foram confirmados, 27 descartados e 10 ainda aguardam o resultado do Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen). O detalhe é que, segundo Adriana Azevedo, diretora do departamento, está circulando no município a dengue tipo 2. “Quando o indivíduo é infectado pelo segundo sorotipo do vírus, que é considerado um dos mais agressivos, ela pode evoluir para hemorrágica”, resumiu Adriana.
Na próxima quarta-feira, 8, inicia a capacitação dos agentes que vão aplicar o novo inseticida adquirido para combater o mosquito Aedes Aegypti. O Governo do Estado já fez a compra, entretanto está enfrentando dificuldades na logística de transporte em decorrência das barreiras sanitárias montadas em vários municípios paranaenses por conta do Covid-19.
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Sem LIRAa
Adriana acrescentou que não se tem previsão para realização do novo Levantamento Rápido de Índice de infestação do Aedes Aegypti. “O adiamento se deve ao fato de os exames serem realizados pelo Lacen, que neste momento está centralizando as ações nos exames do Covid-19”, disse. Vale lembrar que a última medição foi em janeiro, quando a infestação estava em 3,2%, sendo que o preconizado pelo Ministério da Saúde é que seja inferior a 1%. Em 2019, os índices de infestação foram os seguintes: em janeiro, 7,7%; em março chegou a 9,6%; em junho, 8,8%; em julho, 2,1%; em setembro foi para 0,7% e em outubro chegou a 2,2%. O município segue com as campanhas de orientação e conscientização, sendo que foram contratados cinco agentes de endemias, passando agora a contar com 26 servidores efetivos.
Cuidados em casa
As recomendações continuam sendo para que a população faça a sua parte, destruindo os criadouros do mosquito e verificando as calhas, piscinas, cisternas, vasos de flores e recipientes que servem para a desova da fêmea do mosquito que transmite a doença.
Vale lembrar que, em 2015, o município passou por uma epidemia de dengue e uma nova epidemia poderia resultar em problemas sérios.