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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Confira mudanças no calendário de vacinação a partir de 2016

Vacina contra paralisia infantil passa a ter menos gotinhas e uma dose injetável a mais. Redução de doses em várias vacinas segue prerrogativas da OMS.

Os postos de saúde do Sudoeste já estão seguindo o novo calendário vacinal proposto pelo Ministério da Saúde. As principais alterações foram feitas nas doses de reforço para vacinas infantis contra meningite e pneumonia, além do esquema vacinal da poliomielite e o número e doses da vacina de HPV, que passa a ter apenas duas aplicações.
O objetivo é otimizar a cobertura vacinal no Brasil e atender melhor a população, seguindo prerrogativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) e exemplos que já vêm sendo colocados em prática em outros países. “Todas as mudanças foram feitas com base em estudos da OMS em países onde as vacinas existem há mais tempo”, explica Greicy do Amaral, responsável pelo Programa Nacional de Imunizações na 8ª Regional de Saúde.
A vacina contra paralisia infantil (poliomielite), por exemplo, agora terá três doses injetáveis (aos 2, 4 e 6 meses), cuja cobertura é maior e a eficácia chega a ser de 95%. Antes, a dose aos seis meses era administrada via oral (gotinha). Os reforços aos 15 meses e aos 4 anos continuam por via oral, porém agora são bivalentes (protegem contra os vírus P1 e P3) e não mais trivalentes (vírus P1, P2 e P3).
Para proteção contra bactérias do tipo pneumococo, que causam doenças graves como meningite, pneumonia, otite média aguda, sinusite e bacteremia, a vacina pneumocócica 10 perderá uma dose. Antes administrada aos 2, 4 e 6 meses de vida, ela passa a ser obrigatória apenas aos 2 e aos 4 meses. O reforço continua programado para os 12 meses.
Outra vacina que teve uma dose retirada do calendário é a do papilomavírus humano (HPV). A partir de agora serão duas vacinas destinadas a meninas de 9 a 13 anos – a 2ª dose permanece seis meses após a 1ª. O esquema antigo, com 3 doses, fica inalterado para portadoras do vírus HIV.

Outras mudanças
A imunização contra meningite (meningo C) continua com duas doses (aos 3 e 5 meses de vida), mas o reforço foi adiantado dos 15 para os 12 meses. Já a dose única para hepatite A foi postergada dos 12 para os 15 meses de vida da criança; por sua vez, a vacina da hepatite B será ampliada a toda população. Segundo Greicy, estudos apontam que a cobertura da meningo C se dá até a idade adulta, sendo “melhor fazer o reforço mais próximo da terceira dose”.

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