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Francisco Beltrão
sábado, 31 de maio de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Confirmados mais dois casos de Febre Amarela

Secretaria de Estado da Saúde diz que o aparecimento de casos já era esperado.

Vacina contra a Febre Amarela.

O boletim desta semana da Secretaria de Estado da Saúde registra dois novos casos da febre amarela no Paraná, desta vez em Adrianópolis, na Região Metropolitana de Curitiba. O município faz divisa com o Estado de São Paulo, onde a doença vive um surto desde o ano passado. Um deles, inclusive, está internado na capital paulista; o outro apresenta uma forma mais leve da febre e está sendo tratado em Adrianópolis.

Os dois novos casos confirmados se somam ao primeiro registrado em Antonina, no final de janeiro. O jovem de 21 anos foi internado no Hospital Regional de Paranaguá e já foi liberado. No total, o Paraná investiga a notificação de 38 casos, mas 25 já foram descartados pelos exames de laboratório.

A eclosão de alguns casos de febre amarela já era esperada no Paraná, por sua proximidade com as áreas infestadas pelo mosquito transmissor em São Paulo. Por isso, a Secretaria da Saúde fez vários alertas, desde o ano passado, para que a população procure as unidades de saúde para tomar a vacina contra a doença. Esta é a única forma de evitar a infecção, lembrando que a vacina precisa de dez dias para começar a fazer efeito.

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Desde o começo de janeiro, a Secretaria da Saúde do Paraná promove reuniões e capacitação dos agentes de saúde nos municípios, especialmente da 1ª e da 2ª Regionais de Saúde (Curitiba e Litoral), uma vez que são as secretarias municipais as responsáveis pela aplicação da vacina. Alguns municípios, a exemplo de Antonina, intensificaram o alerta à população.

O Estado disponibilizou lotes extras de vacina para todas as 22 regionais de saúde, que repassaram as doses para todos os 399 municípios do Paraná. E também recomenda o uso de repelente para evitar mosquitos, especialmente nas áreas de mata, onde proliferam os dois tipos de mosquito transmissores.

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Sintomas da doença
Os sintomas iniciais da doença são febre alta de início súbito, associada à dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dor no corpo e dor abdominal. O problema é que esses sintomas “se confundem com outras doenças como leptospirose, gripe ou dengue”, diz Acácia Nasr, superintendente de Vigilância da Secretaria de Estado da Saúde.

Esse é um dos motivos para que a população, em primeiro lugar, tome a vacina – disponível em todo Paraná – e, depois, procure atendimento médico aos primeiros sintomas para receber os cuidados necessários.

“Mas a recomendação é que toda a população do Paraná, entre nove meses e 59 anos, tome a vacina”, alerta Acácia Nasr. O alerta vale para quem nunca foi imunizado, já que a dose contra febre amarela tem validade permanente.

Na semana passada, as regionais de Saúde foram alertadas para que verifiquem com os municípios os estoques de vacina contra a Febre Amarela. No ano passado, foram constatados mais de 1.000 casos da doença, muitos deles no Estado de São Paulo.

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