Na Regional de Saúde de Beltrão, 8 dos 27 municípios já atingiram a meta de vacinação. Campanha vai até dia 20 de maio na rede pública.

Foto: Assessoria.
Restando oito dias de campanha, crianças de 6 meses a 5 anos incompletos e gestantes são os dois grupos prioritários que menos procuraram os postos de saúde para tomar a vacina contra a gripe A na microrregião de Francisco Beltrão. Respectivamente, 65,61% e 61,4% desses públicos já foram imunizados. Por outro lado, 89,77% das mulheres no puerpério – período de 45 dias após o parto – e 79,87% dos idosos já buscaram a vacina, de acordo com informações da 8ª Regional de Saúde.
A mobilização de vacinação contra a gripe segue até 20 de maio em toda a rede pública. Também fazem parte dos grupos com acesso à vacina gratuita os trabalhadores da área da saúde e do sistema prisional, doentes crônicos, detentos e população indígena.
Segundo Benvenuto Juliano Gazzi, chefe da divisão de Vigilância em Saúde da 8ª RS, a maior preocupação diz respeito às crianças, colocadas, ao mesmo tempo, entre as maiores transmissoras e principais vítimas dos vírus. “Quanto antes elas tomarem a vacina, melhor, pois a vacina leva duas semanas para começar a proteger o organismo. Além disso, as crianças que nunca se vacinaram precisam de duas doses [a 2ª dose depois de 30 dias] para estarem imunizadas”, frisa.
Meta de vacinação
Oito dos 27 municípios da regional de saúde já atingiram a meta de vacinação cobrada pelo Ministério da Saúde, que é de 80% da população-alvo. São eles: Bom Jesus do Sul (92,3%), Salgado Filho (87,3%), Marmeleiro (85,9%), Pranchita (84,1%), Dois Vizinhos (84%), Francisco Beltrão (83,6%), Flor da Serra do Sul (83%) e Verê (80,9%).
Até agora, o município que menos imunizou sua população foi Nova Esperança do Sudoeste, com 62,21%, segundo dados da 8ª RS. A média da microrregião até agora está em 76,88% do público-alvo, pouco melhor que a média estadual, de 71,63%.
Óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) após contágio pelo vírus H1N1 permanecem em três – todos de Marmeleiro. De acordo com Juliano, mais um caso suspeito aguarda o resultado dos exames no Laboratório Central do Paraná (Lacen-PR).
Assistência nos primeiros sintomas
Juliano enfatizou a importância de, ao serem notados sintomas como febre alta e dificuldades para respirar, buscar auxílio médico. “Quem teve problemas com a gripe não buscou logo o tratamento, que está disponível no SUS”, ressalta.
Além de atenção aos sintomas, lavar as mãos com frequência e observar a “etiqueta da tosse”, protegendo a boca de preferência com a parte interna do braço, na altura do cotovelo, ou com as costas das mãos ao tossir ou espirrar, manter os ambientes arejados e evitar aglomerações, são hábitos que previnem a transmissão dos vírus influenza.