Deficiência de ácido graxo essencial e alergia alimentar em crianças
Dietas de eliminação formam a base da manutenção da alergia alimentar significativa clínica. Limitações dietéticas carregam o risco de insuficiência nutricional, especialmente quando os alimentos importantes para as crianças como leite, ovo, peixe, grãos e vegetais, são eliminados. Ácidos graxos essenciais (AGE) são ácidos graxos que o corpo não consegue produzir e, portanto, devem ser obtidos da dieta. O suprimento dietético de AGE, pode ser insuficiente em crianças com dieta restrita devido à diferentes síndromes de má absorção e até devido à alergia alimentar.
O papel essencial dos ácidos graxos essenciais de cadeia longa ômega-3 é especialmente importante para o cérebro e retina, e deve ser garantido. Adicionar uma suplementação destes deve ser considerada em dietas para alergia alimentar em crianças pequenas. Se o consumo de AGE não é suficiente, o fígado prodiz um ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa através do ácido oléico, e o produto final é o ácido meádico, um marcador da deficiência de AGE. A manutenção nutricional, um componente essencial para a terapia da alergia alimentar, deve ser cuidadosamente planejada e monitorada. A gordura dietética deve promover uma combinação balanceada de ácidos graxos saturados, monoinsaturados e poliinsaturados. Como o peixe e os óleos de peixe são normalmente restritos, a adição de óleos vegetais de ácidos graxos insaturados é recomendada na maioria dos guias.
Referências
PAASSILTA, M. et al. Food allergy in small children carries a risk of essential fatty acid deficiency, as detected by elevated serum mead acid proportion of total fatty acids, Lipids in Health and Disease, v.13, n.180, 2014.
Por Joyce Rouvier