Ela destaca a importância da mamografia para identificar o câncer.
Acostumada a fazer o autoexame da mama, a cabeleireira Deisiane Bonetti Grohe, 40 anos, de Nova Esperança do Sudoeste, descobriu o câncer por acaso.
Ela conta que, no fim de 2019, uma amiga perguntou se ela não gostaria de fazer mamografia. “Eu disse que não tinha idade, mas resolvi fazer. Não havia nada, estava tudo correto. Mostrei para meu médico em janeiro de 2020, que disse que estava tudo correto e teria que refazer a cada dois anos.”
Como completou 40 anos no dia 17 de fevereiro deste ano, ela decidiu antecipar a segunda mamografia. Embora não apresentasse nenhum sintoma e não tivesse nódulo algum aparente, em maio de 2021, foi diagnosticada com câncer de mama. “Neste dia, pensei que meu mundo ia desabar. Cheguei no Ceonc, a moça refez três vezes o exame e já me encaminhou para fazer ultrassom guiada. No mesmo momento, o médico fez a biópsia e já encaminhou para um oncologista. Eu não tinha sintomas, mas se eu esperasse mais tempo acho que seria ainda mais complicado.”
Deisi está na quinta quimioterapia e sua última quimio será dia 22 de outubro. “Foi muito rápido, foi doloroso, mas estou vencendo, não deixei a peteca cair em momento algum. A gente tem que acreditar em Deus e nos médicos e achar que a gente vai vencer.”
Ela completa: “Eu não tinha sintomas, não sentia nódulo, porque era bem profundo, não tinha dor. A prevenção é o auto cuidado, mas o principal é a mamografia, porque eu fazia o toque e não sentia. Ter fé em Deus e não ter como uma sentença de morte quando é diagnosticado com câncer. Os médicos, enfermeiros e secretárias do Ceonc são todos abençoados”.
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